Amaral reúne vereadores para discutir novo prédio
Os 21 vereadores de São Carlos se reuniram no final da manhã desta terça-feira, 22, para debater, entre outros temas, a construção de um novo prédio para abrigar a Câmara e a aplicação dos cargos permanentes de Legislativo e o número de sessões para a entrega de título de cidadão honorário. “São assuntos administrativos que estamos democratizando com todos os vereadores”, disse o presidente da Casa, Marquinho Amaral (PSDB).
Ele afirmou ainda que esta foi a primeira de uma série de reuniões nas quais o corpo legislativo da cidade irá discutir em conjunto os rumos da reformulação física e estrutural da Câmara. “Mantenho o compromisso de campanha de fazer a Câmara com a participação dos 21 vereadores”, afirmou.
Ele destacou que o tema da construção de um novo prédio acabou tendo um peso maior por envolver gasto do dinheiro público. “Todas as pessoas que frequentam a Casa sabem das dificuldades que o prédio traz para o funcionamento do Legislativo. As acomodações são mínimas e a acessibilidade deficitária para aquelas pessoas com dificuldade de locomoção”, afirmou.
Duas propostas então em análise nesse momento: A aquisição de um terreno para a edificação de um prédio apropriado, funcional e moderno para atender às atividades do Legislativo e criar mecanismos de interação como audiências públicas e fórum de debate e outra que será a construção de um anexo no terreno em frente à Câmara, que já é de posse do Legislativo desde 2010.
Amaral afirmou que esta segunda hipótese na sua visão pessoal funcionaria como um remendo sem trazer benefícios à sociedade. “Só o anexo não soluciona os problemas existentes no edifício Euclides da Cunha”, ressaltou.
O prédio seria construído junto com a Prefeitura. Mesmo tendo autonomia sobre o orçamento do Legislativo, Amaral avalia que contratar uma equipe de engenheiros e técnicos da construção civil sairia mais caro ao Legislativo. “A prefeitura já tem essa equipe em seu corpo. É mais lógico e barato travarmos aqui uma parceria”, afirmou.
Uma terceira hipótese surgiu com a aquisição de mais prédios em frente da Câmara para serem somados ao que já existe. “São três alternativas que serão estudadas e debatidas pelos 21 vereadores”, afirmou.
Contudo, Amaral afirmou que não há no momento uma estimativa de gasto para todas essas questões. “A avaliação de valores será feita em outra etapa assim que definirmos uma das opções como a definitiva”, afirmou.
De concreto, afirmou Amaral, esta reunião designou funções como o estudo para a criação de novos cargos necessários ao Legislativo e a extinção de outros que já não existem mais com a aposentadoria e morte dos servidores que o ocupavam.
