Escola Arlindo Bittencourt, em São Carlos, dá passo rumo ao modelo cívico-militar

A comunidade escolar da Escola Estadual Professor Arlindo Bittencourt, em São Carlos, votou a favor da adesão ao modelo cívico-militar na primeira fase de consulta pública, encerrada em 31 de março. O colégio integra o grupo de 70 unidades paulistas que aprovaram a proposta do governo estadual, liderada por Tarcísio de Freitas (Republicanos), para introduzir um sistema de gestão compartilhado com policiais militares da reserva. A decisão, no entanto, ainda passará por mais duas rodadas de votação nas próximas semanas, com dados marcados entre 7 e 17 de abril.
O programa, sancionado em 2024 após uma aprovação tumultuada na Assembleia Legislativa, foi bem recebido pela maioria das escolas consultadas, mas enfrenta críticas de setores da educação que questionam sua eficácia. Na escola Arlindo Bittencourt, a aprovação reflete o interesse em um modelo que promove fortalecer a segurança e oferecer atividades extracurriculares focadas em civismo. Das unidades comprovadas, apenas cinco rejeitaram a mudança, enquanto outras não atingiram o número mínimo de votos para definir sua posição.
A Secretaria da Educação destaca que a alteração prevista dependerá de uma avaliação detalhada, considerando fatores como índices de violência e rendimento escolar. Em São Carlos, a escola agora se prepara para as próximas etapas do processo, enquanto o debate sobre os impactos do modelo cívico-militar continua a dividir opiniões no estado. Para os defensores, a iniciativa pode ser uma solução para desafios locais; já os opositores alertam para a falta de evidências de melhoria no ensino.