Câmara rejeita adoção de ‘tratamento precoce’ contra Covid-19
Requerimento de Moisés Lazarine recomendava à Secretaria de Saúde o uso do tratamento imediato aos pacientes com Covid-19 em São Carlos
No início da sessão desta terça-feira (20), a Câmara de São Carlos rejeitou requerimento do vereador Moisés Lazarine (PSL), que determinava à Secretaria de Saúde que implementasse o tratamento imediato aos pacientes com Covid-19 na cidade. O requerimento dizia que os medicamentos: Sulfato de Hidroxicloroquina (+ Zinco Elemento), Ivermectina, Azitromicina, Dutasterida, Bromexina, Difosfato de Cloroquina, Enoxaparina, Cefuroxima Axetil, Dexametasona, Cefuroxima Axetil, Doxiciclina, Bromexina e Nitazoxanida empiricamente apresentaram bons resultados quando corretamente prescritos ao tratamento imediato.
No requerimento, Moisés citou que o tratamento inicial objetiva reduzir o mais rápido possível a carga viral e marcadores inflamatórios a fim de reduzir o tempo de duração dos sintomas, dias de internação e consequentemente a taxa de mortalidade. O parlamentar ainda citou que diversas cidades como: Porto Feliz/SP, Limeira/SP, Engenheiro Coelho/SP, Sorocaba/SP, São Pedro dos Crentes/MA, Porto Seguro/BA, Itajaí e Rancho Queimado/SC, Taquara e Gramado/RS, Maranguape/CE, São Lourenço/MG, Itajubá/MG e Patos de Minas/MG bem como diversas outras já adotaram o tratamento imediato como estratégia contra a Covid-19.
Segundo o parlamentar, apenas estratégias não farmacológicas como isolamento social e lockdown não são suficientemente eficazes e não impedem completamente a ocorrência de novos casos, portanto tornando-se imperioso que se busque outras alternativas visando o tratamento dos pacientes infectados.