Cidinha expõe problemas no prédio do Ceme
A vereadora Cidinha do Oncológico (PHS) protocolou na Câmara Municipal uma moção de apelo à Prefeitura solicitando a urgente reforma do prédio onde funciona o Centro Municipal de Especialidades (CEME), localizado na zona sul da cidade. Segundo ela, “faz mais de dez anos que não é feito uma manutenção preventiva ou corretiva na edificação”. O assunto foi abordado pela vereadora na tribuna da Câmara, na sessão desta terça-feira (14).
Na moção, Cidinha destacou que laudos da Vigilância Sanitária, Defesa Civil e Vistoria do Corpo de Bombeiros apontam “irregularidades” no prédio.
A Vigilância Sanitária relatou que o prédio não apresenta condições de funcionamento para a demanda atendida, assim como na complexidade e diversidade dos procedimentos realizados.
No relatório elaborado pela Defesa Civil foi sugerida a imediata providência na existência de trincas na alvenaria e infiltrações em salas de atendimento médico, também em outros locais do prédio, como corredor de acesso à caixa de medição de energia.
A vistoria do Corpo de Bombeiros apontou irregularidades como sistemas de hidrante, sistema de alarme contra incêndios, iluminação de emergência, sinalização de rota de fuga, dispositivo antiderrapante nos degraus da escada, corrimão intermediários e nas laterais da rampa de acesso. Além da inexistência do Projeto Técnico de Proteção e Combate a Incêndio, conforme Decreto Estadual nº 56819 de 2011.
Problemas do prédio – Cidinha do Oncológico destacou, na moção, que o corredor de circulação se tornou a sala de espera dos pacientes imunocomprometidos (HIV positivos) e portadores de doenças infecto contagiosas (tuberculose). “É necessário a separação de áreas de atendimento, melhorias ou organização de agendas a fim de evitar o cruzamento dos pacientes com essas duas enfermidades”.
A parlamentar afirmou que no Ambulatório Oncológico não tem uma recepção, “os pacientes aguardam sentados ou em pé nos corredores de circulação, sem ventilação adequada e paredes com infiltração necessitando de reparos”. Outro aspecto apontado por ela está relacionado à resolução da RDC nº 50 de 2002, em que os consultórios de Ginecologia e Urologia devem ter sanitários com ducha higiênica, “o que não temos em nosso setor”.
Cidinha solicitou que a urgente reforma do CEME seja realizada de acordo com normas estabelecidas pela Vigilância Sanitária, Bombeiros e Defesa Civil. Ela sugeriu que seja providenciado um novo prédio para a instalação provisória do CEME até que a reforma se conclua, “evitando a descontinuidade dos trabalhos desenvolvidos do atendimento aos usuários”.