Erick Silva questiona contrato prefeitura com a FGV para plano de mobilidade
Na avaliação de Erick esse trabalho poderia ser realizado com as equipes da própria cidade
O Diário Oficial do município publicou no dia 17/10 o extrato do contrato entre a Prefeitura e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a elaboração do Plano de Mobilidade que, por força de lei, deve ser elaborado até abril de 2022.
De acordo com Erick Silva, candidato a prefeito do Partido dos Trabalhadores, é absolutamente lamentável que a USP e a UFSCar, que têm capacidade técnica para elaborar o plano de mobilidade urbana, tenham sido ignoradas nesse processo. “Por que agora, às vésperas da eleição? Por que a FGV que fica em São Paulo, em vez da USP ou da UFSCar que ficam na cidade e têm departamentos especializados na área?”, questiona.
Na avaliação de Erick esse trabalho poderia ser realizado com as equipes da própria cidade, sendo que algumas delas inclusive participaram da última pesquisa Origem e Destino feita em São Carlos. Segundo ele, uma contratação de pessoal da cidade significaria que uma parte desse valor ficaria aqui, estimulando a economia, em vez de ser enviado para fora do município.
“A Fundação Getúlio Vargas foi contratada e nem tem curso nessa área, ou seja, vai terceirizar o trabalho especializado. O argumento de que a USP teria rejeitado o projeto é estranho, pois o Instituto de Arquitetura e Urbanismo não foi consultado. Um plano de mobilidade urbana não é apenas uma questão de transporte, é de urbanismo e de engenharia urbana. A UFSCar não foi consultada, quando tem inclusive um mestrado em engenharia urbana”, destaca Erick.
O candidato a prefeito enfatiza que sua campanha tem focado em mostrar o imenso potencial de produção de conhecimento que São Carlos possui, insistindo que o futuro da cidade passa por uma aproximação das universidades e institutos de pesquisa daqui com a administração municipal. “Infelizmente vemos o atual governo desperdiçar uma oportunidade como essa, fazendo uma contração desse porte com uma instituição de fora. É de lamentar muito. Tiveram quatro anos para isso e resolvem fazer esse contrato a menos de um mês das eleições”.