Guerreiro denuncia quadrilha de exploração sexual em São Carlos
Vereador eleito diz que há quatro pessoas envolvidas no esquema
O vereador eleito Leandro Guerreiro (PL) fez uma denúncia grave sobre a existência de uma quadrilha envolvida na exploração sexual em São Carlos. A denúncia foi feita em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, na qual Guerreiro afirmou que quatro pessoas estão envolvidas no esquema, incluindo um residente nos Estados Unidos, um médico, um empresário do ramo dos esportes e sua esposa.
De acordo com o parlamentar, a quadrilha opera de maneira a aliciar mulheres jovens, com idades entre 20 e 25 anos, que vêm de famílias de baixa renda. Guerreiro explicou que o morador dos Estados Unidos é o financiador do esquema, sendo o proprietário da mansão onde ocorrem as festas, que servem de fachada para a exploração sexual. O homem vem dos Estados Unidos para participar das festas e a mansão está localizada em condomínio fechado em São Carlos.
O empresário do ramo esportivo é o responsável por selecionar as mulheres, enquanto sua esposa auxilia na organização das festas e realiza os pagamentos às vítimas. Além disso, o médico, que não é do SUS e trabalha em consultório particular, é responsável por fornecer atestados médicos para que as mulheres possam se ausentar do trabalho no dia seguinte.
A exploração descrita por Guerreiro envolve um processo psicológico sofisticado, no qual os membros da quadrilha atraem as vítimas com promessas de melhorias financeiras e pessoais. Segundo o vereador, as mulheres são seduzidas pela promessa de uma vida melhor, com pagamento de faculdade e uma quantia significativa por mês, para serem espécie de “namorada”. Guerreiro ressaltou que as vítimas são mulheres que, muitas vezes, não possuem uma estrutura familiar sólida e são facilmente manipuladas por indivíduos com alto poder aquisitivo.
O vereador eleito, profundamente preocupado com a gravidade da situação, afirmou que está estudando o caso e tomará as medidas judiciais cabíveis. Dentre as possíveis ações legais, está o enquadramento dos envolvidos nas leis de combate à exploração sexual.