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“Investir nas DDMs é respeito a todas as mulheres”, diz coordenadora de Frente

Secretário da Segurança Pública prometeu ampliar funcionamento 24h e atendimento por videoconferência nas Delegacias de Defesa da Mulher

20/09/2023 22h52 - Atualizado há 1 ano Publicado por: Redação
“Investir nas DDMs é respeito a todas as mulheres”, diz coordenadora de Frente Marco A. Cardelino/Alesp

Lutar para que as Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) “realmente se tornem especializadas” será um dos focos da Frente Parlamentar para o Fortalecimento, Valorização e Aprimoramento da Legislação em Prol das DDMs, sob coordenação da deputada estadual Delegada Graciela (PL).

O lançamento, bastante prestigiado pelo agrupamento político na Alesp na terça-feira (19), teve presença do presidente da Alesp, André do Prado, e do secretário estadual da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite.

Dirigindo-se ao gestor da Pasta, a coordenadora declarou que é inadmissível a delegacia responsável por “amparar, de dar um atendimento especializado às mulheres” ser classificada como de Terceira Classe em vez de Primeira. “Investir nas DDMs é um gesto de respeito a todas as mulheres” afirmou a deputada, que, enquanto agente da Polícia Civil paulista, atuou por 30 anos combatendo crimes contra o gênero feminino.

O titular da SSP comprometeu-se com medidas ligadas ao objeto da Frente, como a elevação funcional das delegadas, de 3ª para 1ª classe na carreira. “Além disso, a DDM deixaria de ser uma coordenadoria para ser uma assistência com delegada de classe especial vinculada ao delegado-geral”, explicou.

Derrite também informou que mais 77 DDMs passarão a oferecer atendimento por videoconferência a partir de abril de 2024. E até dezembro do mesmo ano, será implementado o funcionamento 24h da Delegacia de Defesa de Mulher em todos os municípios-sede de Departamento de Polícia Judiciária Interior (Deinter).

O presidente André do Prado ressaltou a integração entre os poderes Executivo e Legislativo e a sociedade, por meio das frentes parlamentares. De acordo com ele, cada Frente é o instrumento importante para traçar novas políticas públicas sobre temas relevantes, a exemplo da proteção das mulheres.

“Podemos não atingir instantaneamente e a curto prazo todas as metas necessárias, mas estaremos aqui [na Alesp] para fazermos aquilo que for necessário para aprimorar as DDMs em termos orçamentários”, ressaltou André.

A estreia da Frente em prol das Delegacias de Defesa da Mulher foi prestigiada ainda pelo delegado-geral adjunto, Gilson Cezar da Silveira; superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão; e vários deputados, como Edna Macedo (Republicanos), vice-coordenadora do grupo que tem mais 23 apoiadores.

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