Médicos receberão títulos
Vereadores Cidinha do Oncológico e Marquinho Amaral, presidente da Câmara, são autores de projetos de decreto legislativo
A vereadora Cidinha do Oncológico e o vereador Marquinho Amaral, presidente da Câmara são autores de projetos de decreto legislativo concedendo títulos de cidadania honorária do município de São Carlos ao casal de médicos Roberto Muniz Junior e Carolina Toniolo Zenatti, especialistas em Infectologia que atuam na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, que tiveram destacada atuação na linha de frente do enfrentamento da pandemia de Covid 19.
Nascidos em São Paulo e casados há sete anos, sendo pais de Roberto e Augusto, Roberto Muniz Junior e Carolina Toniolo Zenatti passaram a compor o corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos no ano de 2020, com foco na clínica médica e infectologia. Devido à alta performance em gestão de recursos e pessoas, assumiram de forma brilhante, a Diretoria Técnica e a Diretoria de Práticas Assistenciais, respectivamente.
Carolina formou-se pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) em 2012 e realizou sua residência médica no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, onde conheceu o marido. Ela atuou como professora na Universidade de Santo Amaro e concluiu seu doutorado pela Faculdade de Medicina da USP. Em São Carlos, ingressou como médica no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa. Durante a pandemia de Covid-19, desempenhou um papel fundamental na organização do programa “Testar para Cuidar” e na estruturação da rede de atendimento da Região Coração, além de auxiliar na cooperação das unidades de atendimento da Santa Casa.
Atualmente atua no Centro de Referência de Atendimento às Infecções Crônicas (CAIC) e como plantonista na Santa Casa. Desde 2022, ocupa o cargo de Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, sendo também uma das responsáveis pelo projeto do curso de medicina da Santa Casa em parceria com a Unicep.
Roberto Muniz Junior formou-se em medicina pela Universidade Metropolitana de Santos em 2008 e no ano seguinte iniciou sua residência médica no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, especializando-se em infectologia. Concluiu sua residência em 2012 e foi aprovado em concurso público, sendo contratado como assistente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Emílio Ribas.
Ele participou do atendimento a diversas emergências sanitárias, incluindo as pandemias de gripe suína, sarampo, febre amarela e Covid-19. Também prestou atendimento ao único caso suspeito de ebola no Brasil e se dedicou como preceptor de residentes por 9 dos 10 anos que encontraram no instituto. Trabalhou como infectologista e médico do pronto atendimento no Hospital Israelita Albert Einstein e no Hospital e Maternidade São Luiz.
Em 2020 passou a integrar a equipe da Santa Casa de São Carlos como médico assistente da Clínica Médica. Durante a pandemia de Covid-19, desempenhou um papel essencial na organização dos serviços de terapia intensiva para atendimento aos pacientes acometidos pelo coronavírus.
Após a pandemia, Roberto continuou como diretor técnico da Santa Casa, engajado em esforços para reduzir as filas de cirurgias eletivas, colaborando ativamente com a Secretaria de Saúde, o Departamento Regional de Saúde 3 (DRS3) e a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Carlos. Roberto é também formado em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Sua dedicação à saúde pública e seu papel fundamental no combate à pandemia fazem dele uma figura de destaque no cenário médico de São Carlos.