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Toron fortalece campanha em São Carlos

18/08/2012 15h50 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Toron fortalece campanha em São Carlos

Acompanhado por vários militantes de sua campanha, o candidato à presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Paulista, Alberto Zacharias Toron, visitou ontem São Carlos. Ele participou de um café da manhã de apoio à sua candidatura no Armazém de Maria, na Rodovia Washington Luís, na Zona Leste de São Carlos. Seugndo ele, a OAB-SP vive um período de “inércia”.

Toronto afirma que é advogado há 30 anos e dá aula há 20 anos e ressalta que deseja melhorar as condições de trabalho para os advogados paulistas. “Não faço críticas, apresento propostas de trabalho. Hoje o advogado é mal remunerado na questão da assistência judiciária. A OAB do Rio de Janeiro e a OAB do Paraná fizeram uma parceria com o Citibank e ficaram livres do pagamento da anuidade da OAB. Não quero me pauta por críticas ao trabalho alheio, mas reconheço que várias críticas são legítimas. A OAB tem que ser focada no advogado, não pode deixar o profissional à própria sorte. Temos que criar uma cooperativa para que o advogado possa obter produtos e serviços com melhores preços”.

Toronto nasceu em 5 de março de 1959, é um advogado criminalista brasileiro, detentor de um mestrado e um doutoramento em direito penal, pela USP e professor licenciado de direito penal da PUC-SP.

Toron foi conselheiro, por São Paulo, no Conselho Federal da OAB, em Brasília, eleito na chapa encabeçada por Luiz Flávio Borges D’Urso, em 2004 e novamente, face a reeleição de D’Urso, também reeleito em 2007 e foi secretário-geral-adjunto do Conselho Federal da OAB, representando São Paulo, por indicação do presidente D’Urso. Foi presidente da Comissão Nacional de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, vice-presidente Comissão Nacional de Defesa e Valorização da Advocacia e membro efetivo da Comissão de Estudo da Reforma do Processo Penal e da Lei de Execuções Penais e da Comissão de Estudo e Edição de Provimento para o Preenchimento dos Cargos de Representante da OAB junto ao Conselho Nacional de Justiça e ao CNMP.

Foi ainda relator, perante o Conselho Pleno da OAB, das proposições legislativas que integram o chamado pacote antiviolência, aprovado, em caráter terminativo, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal. Foi, também, presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, e do Conselho Estadual de Entorpecentes

Atuou na defesa dos juízes Nicolau dos Santos Neto e João Carlos da Rocha Mattos (Operação Anaconda), bem como na acusação contra Suzane Richtofen. Está entre os 10 advogados criminalistas mais admirados no Brasil, segundo a Análise Advocacia 2011 – Os Mais Admirados do Direito, com base em respostas de mais de 1.500 empresas brasileiras.

Defendeu o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, que entregou a Palocci o extrato obtido com quebra ilegal de sigilo de Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, e atuou também na defesa do deputado João Paulo Cunha (PT-SP).

Foi o advogado de Carlos Martins, chefe do escritório de “private banking” do Credit Suisse em São Paulo, numa acusação de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas.

No episódio da Operação Satiagraha, na semana posterior à prisão de Dantas, escreveu na Folha de S. Paulo um artigo sob o título Ainda há juízes no Brasil!, no qual classificou a operação policial de um nefasto processo de violência estatal, e defendeu a independência do ministro Gilmar Mendes.

No início de 2012, Alberto Toron lançou sua pré-candidatura à presidência da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, por ter rompido com o grupo que lhe trouxe para política de Ordem, ao qual pertenceu durante seis anos, não admitindo ter sido substituído na Diretoria do Conselho Federal da OAB, pela Dra. Márcia Regina Machado Melaré, filha do ex-presidente da Ordem Dr. Rubens Approbato Machado, se opondo, a partir de então, a atual gestão da Ordem paulista presidida por D’Urso.

 

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