Vereador de Araraquara é condenado à prisão
Após 11 meses, o vereador de Araraquara, Lucas Grecco (PMDB), foi condenado a um ano e seis meses de prisão por crime eleitoral praticado em 2007. Ele foi julgado por ter registrado em cartório um acordo firmado com outros quatro membros da igreja Assembleia de Deus – Ministério de Belém, da qual faz parte, que caso fosse eleito nas eleições de 2008, garantiria cargo comissionado aos membros da mesma congregação evangélica.
A juíza eleitoral Adriana Albergueti – da 13ª Zona Eleitoral de Araraquara – entendeu como crime a troca de favores em busca de apoio político. O processo teve início após denúncia anônima feita ao Ministério Público (MP) em março de 2011. Por ser réu primário, a pena foi revertida em um ano de pagamento de cestas básicas.
Através da assessoria de imprensa da Câmara, o vereador peemedebista apresentará recurso à Justiça Eleitoral no processo movido contra ele por suposto crime eleitoral. Ele foi notificado em 16 de fevereiro e tem dez dias a contar daquela data para apresentar suas alegações.
De acordo com Lucas Grecco, “ao contrário do que foi noticiado em alguns veículos de comunicação, não há nenhuma audiência marcada; o que aconteceu é que fui intimado a apresentar o recurso e meu advogado está trabalhando nisso para que o documento seja entregue no prazo determinado”.
Na ocasião, o documento foi assinado na sala do diretório político do PMDB. No texto está expresso que “sem dúvida é um ato de fidelidade nunca visto antes e que tem grandes possibilidades de surtir efeito positivo para a igreja”, diziam as considerações finais do documento assinado pelos cinco membros e que ficou em sigilo até a denúncia, em março.
No início do processo, Grecco afirmou ter assinado o documento sem conhecer seu teor e que concordou com o acordo, achando estar se comprometendo apenas em apoiar o vencedor da prévia ou receber apoio dos derrotados. Em depoimento à Polícia Federal, os outros quatro envolvidos afirmaram saber o real motivo do acordo. Em 20 de maio de 2011, o MP foi comunicado da decisão pelo indiciamento de todos os envolvidos. “Incontroverso o fato de que os cinco formularam acordo para garantia de votos”, dizia o despacho da PF.
Para tomar a decisão, a juíza Adriana Albergueti baseou-se no depoimento dos acusados e em inquérito civil, no qual consta como prova a lista assinado por todos os acusados. No documento, eles se comprometem a empregar em cargos comissionados, caso eleitos, os demais pré-candidatos.
Nas eleições de 2008, Grecco recebeu 1.626 votos para vereador e ficou com a segunda suplência, mas assumiu a vaga na Câmara no início de 2011, no lugar de Ronaldo Napeloso (DEM) que foi alçado a secretário Municipal de Agricultura do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB).
Por maioria, Câmara de Araraquara manteve Grecco como vereador
Em julho do ano passado, a Câmara de Araraquara votou a suposta quebra de decoro parlamentar no caso em que o vereador Lucas Grecco (PMDB) teria registrado em cartório um acordo firmado com outros quatro membros da Igreja Assembleia de Deus, caso fosse eleito em 2008, garantiria cargo comissionado aos membros da mesma congregação evangélica. Em votação apertada, Lucas Grecco manteve o mandato. Seis vereadores votaram contra a cassação e cinco a favor.
O vereador Lucas Grecco (PMDB) apresentará recurso à Justiça Eleitoral no processo movido contra ele por suposto crime eleitoral. Ele foi notificado em 16 de fevereiro e tem dez dias até amanhã (26) para recorrer contar e apresentar suas alegações.
Pelo menos 8 anos é o tempo que Lucas Grecco ficará impedido de candidatar-se ou ser empregado em cargo público, se for confirmada decisão judicialem São Pauloem segunda instância.
vou votar em vc de novo lucas grecco,vê se não faz outra dessas hem.crente não tem q fazer acordo nenhum,se for de deus vai ser,se não é pq não é da vontade dele.moro em sao carlos,mas conheço vc e convivemos ai junto com a mocidade de araraquara no ano de 2000 em diante.vc nao precisava passar por isso.eli