Talentos do karatê focam título brasileiro
O momento mais importante do ano até aqui para os são-carlenses Guilherme Ivo Cirilo e Gabrielle Sepe se aproxima. De 11 a 14 de julho a dupla que defende a Academia Wada São Carlos estará disputando o Campeonato Brasileiro de Karatê, que acontece em Joinville (Santa Catarina).
Ambos, sob o comando técnico de Adriano Wada (em São Carlos) e de Ricardo Aguiar, que orienta a seleção brasileira, treinam seis dias por semana. Tudo por uma meta: o sonho de buscar a primeira colocação em suas respectivas categorias e voltar para casa com a medalha de ouro no peito.
“Vamos até Joinville para sermos campeões. Estamos motivados, com muita vontade e garra”, afirmou Guilherme. “Dedicação não falta e acreditamos em nosso potencial”, emendou Gabi.
Formados pelo técnico Adriano Wada, os são-carlenses mostram-se preparados para a competição nacional. “Tanto o Guilherme, como a Gabrielle são atletas dedicados e que procuram se aprimorar no dia a dia. Acredito que realmente eles possam fazer bons combates e tentar um pódio”, comentou.
A dupla são-carlense participa pela primeira vez do Campeonato Brasileiro. Até então as suas participações limitavam-se ao campeonato paulista.
“Bate uma ansiedade, um nervosismo. Mas que é natural, pois será a nossa estreia. Mas mesmo assim acredito que teremos condições de ir longe”, afirmou Guilherme.
Mundial – O segundo semestre da temporada 2013 promete ser intensa para Guilherme e Gabi. Além do Campeonato Brasileiro, a dupla estará representando São Carlos no Campeonato Mundial de Karatê, marcado para Liverpool, na Inglaterra, previsto para o dia 24 a 29 de setembro.
“Vamos estar competindo e buscar um titulo para São Carlos, apesar de saber que teremos pela frente os melhores karatecas do mundo”, disse Gabi.
Dedicação ao karatê desde criança
Guilherme Ivo Cirilo, 18 anos, disputa a categoria sub-21 e é faixa preta. Gabrielle Sepe, 16 anos, está na categoria 16/17 anos, faixa marrom.
Mas os são-carlenses, apaixonados pela modalidade, dedicam-se há vários anos. Guilherme treina desde os 4 anos e Gabi, desde os 7.
“Lembro que eu era muito ‘arteiro’. Aprontava mesmo quando criança e para eu gastar minhas energias e ser um ‘menino bonzinho’, meus pais me colocaram para treinar karatê”, disse Guilherme, que não deixou escapar um sorriso. “Acho que deu certo, pois me acalmei”, emendou.
Já Gabi disse que, quando menina, era “pavio curto” e queria brigar com todo mundo. “O karatê veio para me deixar mais calma. Mas às vezes ainda fico um pouco nervosa. Mas os treinos me ajudaram a me controlar sim”, afirmou.
O que ambos garantem, quando o assunto é karatê, é que o amor pelo esporte é grande. “Nos dedicamos todos os dias. É um caso de paixão pela modalidade”, garantiu a karateca.
