CAMINHADA POLÍTICA (E TERAPÊUTICA)
Lineu Navarro (PT) está andando tanto por São Carlos que, se a Câmara tivesse programa de milhas, já dava pra trocar por um poço artesiano. Segundo ele, é o reflexo do “desastre” do governo atual. Pelo menos saúde ele está fazendo — física, não pública.
COPIA E COLA, VERSÃO EXECUTIVA
Na São Carlos FM, o vereador do PT reclamou que muitos projetos chegam de última hora, com erros e pareceres de outros processos. A técnica é antiga: o famoso Ctrl+C, Ctrl+Lei. Se continuar assim, logo vão precisar de um estagiário com experiência em colagem avançada.
SAQUINHO DE SUPERMERCADO
A denúncia de Lineu que mais chocou: pacientes usando sacolinhas plásticas no lugar de bolsas de colostomia. A falta de planejamento chegou ao nível “promoção leve 3, use 1”. E, segundo o parlamentar, o secretário de Saúde ainda disse que quem critica a saúde “não gosta da cidade”. Gosta sim — só não gosta de improvisar com sacolas.
OPOSIÇÃO COM AFETO (E UM PÉ NA CRÍTICA)
Lineu Navarro garantiu que faz oposição ao governo Netto Donato “com respeito, mas sem bajulação”. Traduzindo: elogia quando dá, cutuca quando precisa. E ainda achou tempo pra defender Lula, cutucar Bolsonaro e desejar feliz aniversário pra cidade. Diplomacia com tempero partidário — tipo bolo de aniversário servido com pitadas de ideologia.
LIÇÃO DE CASA (CUMPRIDA COM LOUVOR)
A Câmara de São Carlos fez bonito ao celebrar os 120 anos do Colégio São Carlos. Foram tantos discursos sobre valores, fé e educação que, se valesse nota, a solenidade sairia com média 10 e menção honrosa. Afinal, não é todo dia que se aplaude um colégio que formou meio mundo — inclusive quem hoje faz discurso por lá.
AULA MAGNA DE GRATIDÃO
O vereador Thiago de Jesus (MDB) mostrou que sabe unir o papel de pai e parlamentar: elogiou o colégio onde o filho estuda e ainda citou o Papa Francisco. Só faltou pedir pra rezar um “Pai Nosso” antes de cada sessão da Câmara — talvez ajudasse na disciplina da turma.
120 ANOS E ZERO RECUPERAÇÃO
Com 120 anos de história, o Colégio São Carlos continua aprovado com louvor. O prédio é patrimônio, as irmãs são lenda e os ex-alunos, memória viva da cidade. Se todas as instituições tivessem a mesma nota em compromisso e valores, a educação pública estaria com o boletim limpinho.
MUDANÇAS (E MEXE-MEXE)
Parece que vem dança das cadeiras na Prefeitura por aí. Setores estratégicos devem trocar de maestro — e, pelo ritmo, o ensaio já começou. Dizem que nomes “experientes” estão chegando… Tomara que a partitura não seja a mesma de sempre: muito solo, pouca orquestra e um maestro que só rege quando a música agrada.
DE OLHO (E DE SOBRANCELHA ERGUIDA)
A ACISC e o Sincomercio estão de lupa em punho fiscalizando uma Feira de Malhas que promete agitar a cidade. Os ofícios já foram protocolados e, pelo visto, a costura agora é jurídica. Se o tecido da lei for elástico, vai render pano pra manga. Eita!
AVISO (E NÃO É DE UTILIDADE PÚBLICA)
Prefeito Netto Donato, atenção redobrada: tem secretário que pode transformar “gestão eficiente” em caso de estudo pro Ministério Público. Fontes garantem que o problema não é falta de agenda — é excesso de autoconfiança. E, como se sabe, ego inflado não cabe no Diário Oficial.
LINHA CRUZADA (E EGO EM CHAMADA DE ESPERA)
Tem vereador mais carente que wi-fi em dia de tempestade: basta uma ligação não atendida pra começar o drama político. Secretário, coitado, precisa de diplomacia até pra devolver chamada — se atende um, o outro já faz oposição por ressentimento. No fim, a briga não é por projeto… é pra ver quem ganha sinal preferencial na agenda do celular.
AGENDAMENTO INTELIGENTE (OU QUASE)
A Prefeitura de Ibaté vai contratar um sistema de confirmação de consultas. A ideia é reduzir faltas e melhorar o atendimento. Se funcionar, será uma revolução: o cidadão vai conseguir marcar consulta, confirmar presença e — quem sabe um dia — ser atendido no horário.
TECNOLOGIA É SAÚDE (MAS SEM EXAGEROS)
O novo sistema promete modernizar o SUS ibateense, com notificações e relatórios automáticos. Só falta avisar que tecnologia sozinha não cura fila. Em Ibaté, o desafio agora é fazer o software ser mais ágil que o papel e menos burocrático que o carimbo.
EMENDA DO DESCANSO
Vem aí mais uma emenda — não parlamentar, mas de feriado! Serão quatro dias de “trabalho remoto espiritual”: sábado, domingo, segunda e terça-feira de puro repouso. Servidor feliz, produtividade que lute. Enquanto o povo faz malabarismo pra emendar as contas, o funcionalismo já garantiu a emenda no calendário. Se descanso fosse política pública, São Carlos teria a gestão mais eficiente do país.
