MARCHA EM DIA, PACIÊNCIA EM ATRASO
Larissa Camargo (PCdoB) contou, na São Carlos FM, que a III Marcha da Consciência Negra foi linda, organizada, potente — só faltou mesmo foi São Carlos marchar junto nas políticas públicas. Reparação histórica está na boca do povo, mas, no Protocolo Geral, a senha parece que nunca chega.
RACISMO VELADO…
A vereadora concordou com Carmelita: “a cor chega primeiro”. E chega mesmo: entra pela porta, senta, toma café, ocupa a mesa — só depois é que chamam a pessoa. E tem racismo que não é só velado: às vezes ele entra sem bater e ainda pede o wi-fi.
E O FUNDO MUNICIPAL?
Larissa cobrou a regulamentação do Fundo Municipal de Promoção da Igualdade Racial, que existe apenas no papel — tipo aquela geladeira da Black Friday que todo mundo promete comprar, mas nunca aparece. Enquanto isso, a cidade perde dinheiro. Reparação histórica? Por aqui, só se for via boleto.
2026? NÃO, OBRIGADA
Perguntaram sobre a eleição de 2026 e Larissa cortou pela raiz: não vai disputar nada. Quer seguir no mandato, entregando resultados. Simples assim. Se todo político fosse sincero desse jeito, dava até para acreditar que eleição não é feira livre.
REUNIÃO CHAMADA NO GRITO?
A coisa ficou tão feia que o secretário de Relações Legislativas, Waldomiro Bueno, precisou marcar reunião às pressas. Não era política — era terapia de grupo. Todo mundo reclamando de quem? Do Paraná Filho. Disseram que ele não atendia pedido, não atendia mensagem, não atendia nem telepatia. A base estava tão irritada que, se pudesse, deixava um bilhete no mural da cidade: “Paraná, me liga!”
AMEAÇANDO PULAR DO BARCO
O clima era tão tenso que os vereadores da base começaram a ensaiar a velha coreografia do “saindo da base”. Bira Teixeira (Podemos) já tinha ido embora e os outros estavam na porta, com a mala pronta. Faltou só alguém perguntar: “Quem vai ser o próximo a apertar o botão de desistência?”
TODO MUNDO CONTRA O PARANÁ
Unanimidade na política é coisa rara. Mas ali… ali aconteceu. Na reunião, todos apontaram o mesmo problema — com nome, sobrenome e gabinete próprio. Quando chega nesse nível, ou o prefeito resolve, ou abre licitação para contratar um mediador profissional.
“FAÇA ALGUMA COISA, PREFEITO!”
Depois de ouvir reclamação atrás de reclamação, o prefeito Netto Donato (PP) teve que encarar a base, furiosa, exigindo atitude. Foi tom de ultimato: ou mudava o secretário, ou mudava a base. Para evitar ver o governo virar um dominó político, sobrou para Paraná Filho pagar a conta — com possibilidade de exoneração “em combo”.
TRABALHANDO NO FERIADO
Apesar do caos, nada oficial saiu: zero portaria, zero nota, zero fumaça branca. E Paraná Filho segue firme, ajudando o prefeito até em pleno feriado — talvez para mostrar serviço, talvez para demonstrar lealdade, talvez para provar que ainda está no jogo. Mas o passarinho verde já cantou: se a exoneração vier, o estrago político pode ser daqueles que não têm feriado, não têm recesso e não têm aspirina que dê conta.
BOMBA-RELOGIO ARMADA?
Se Paraná cair e levar junto os indicados, Netto pode acionar — sem querer — uma bela bomba-relógio: gente saindo, base irritada, corredores fervendo. É o tipo de crise que, se não desarmar logo, faz qualquer prefeito trocar a cadeira por um extintor. Explode? Ou vira só mais um rojão político sem estampido?
SUPLÊNCIA: ILUSÃO ÓTICA?
Político sem mandato é igual cinzeiro de moto: existe, mas ninguém sabe pra quê. Se a turma do Paraná já está em desespero, imagina o suplente Paulo Vieira (PP): dorme sonhando com a cadeira e acorda lembrando que continua no banco de reservas. A novela segue!
PRESSÃO ARTERIAL DO MDB BAIXOU!
Depois de dias de boatos e palpitações, João Muller finalmente trouxe calmaria ao MDB. Disse que não sai do partido e que o coração segue “emebedista” — embora o PSD tenha dado aquela piscadinha marota. Cotrim e companhia respiraram: não vai precisar montar operação de resgate nem contratar detetive político.
CIÚME DE PARTIDO?
Muller explicou que a aproximação com o deputado Ricardo Madalena (PL) é só trabalho — zero flerte eleitoral. Mas que ajudaria o deputado na campanha, ajudaria. E é aí que o MDB deve ter engasgado: “Pode apoiar… mas com moderação, viu?”
ALÍVIO EMEDEBISTA
No fim, (quase) tudo resolvido: Muller pode até andar com Madalena, mas continua dormindo politicamente na casa do MDB. Um alívio para o partido — e um belo recado para quem gosta de incendiar bastidor. (Será que a carapuça serviu para alguém aí?)
13º: SAI OU NÃO?
Parece que o 13º não vai mais pingar no dia 26! Falta de dinheiro? Não, minha gente — é falta de protagonismo mesmo. Chegou à coluna que o prefeito Netto Donato teria ficado irritadíssimo porque a notícia saiu antes dele fazer o grande anúncio oficial. Resultado? Dizem que o pagamento só viria no último dia do prazo, dia 30. Pode ser verdade? Pode ser fofoca de corredor? Pode ser os dois também! E aqui, você sabe, a gente não desperdiça nenhuma fofoca.
