COLUNA

TORPEDOS – 30/10/2025

 

ROTARY EM AÇÃO

Na São Carlos FM, Flávia Bombonato mal terminou a entrevista e já estava organizando o jantar beneficente. O ritmo é tanto que, se a erradicação da pólio dependesse de disposição, o vírus já teria pedido aposentadoria. No Rotary, o lema é simples: quem para, vira pauta da próxima reunião.

 

VACINA CONTRA FAKE NEWS

Enquanto o Rotary trabalha para imunizar o mundo, as redes sociais seguem produzindo novas variantes — de desinformação. Se houvesse vacina contra fake news, a fila já estaria dobrando o quarteirão. Até lá, vale o conselho da Flávia: “dose de informação e reforço de bom senso”.

 

CADERNETA ATUALIZADA

Enquanto muita gente corre atrás da moda do momento, o Rotary aposta em outro tipo de atualização: a da caderneta de vacinação. Porque, convenhamos, não há filtro de Instagram que disfarce a irresponsabilidade de quem esquece o reforço da pólio.

 

PLENÁRIO EM EBULIÇÃO

O plenário da Câmara ferveu — mas não de calor humano. Representantes do movimento negro ocuparam os assentos para cobrar respeito e atitude. Enquanto uns pediam letramento racial, outros ainda tentavam soletrar “responsabilidade”. O clima foi tenso, mas o recado foi claro: a paciência da comunidade negra se esgotou — diferente das justificativas, que parecem inesgotáveis.

 

CONSELHO DESLIGADO

O movimento negro quer o Conselho de Ética em ação. Já o Conselho, pelo visto, vai botar a coisa para andar! Se demorar muito, vai precisar de um empurrão popular para lembrar que “ética” não é só nome de comissão — é prática. Ou deveria ser.

 

TRIBUNA PEGANDO FOGO

Djalma Nery (PSOL) não deixou barato: usou a tribuna para classificar a fala de Lazarine como “infeliz e até criminosa”. E olha que, no vocabulário político, chamar algo de “infeliz” já é o limite da diplomacia. Se a Câmara tivesse detector de constrangimento, o alarme teria tocado alto.

 

TRANQUILIDADE PARLAMENTAR

Enquanto o plenário fervia, o vereador Moisés Lazarine (PL) dizia estar “muito tranquilo”. Aparentemente, a tranquilidade política virou escudo para tudo: crítica, protesto, indignação… Só falta incluí-la no regimento interno como prerrogativa parlamentar. Zen, sim — mas não imune à realidade.

 

DESPEDIDA NO AR

Paulo Vieira (PP) subiu à tribuna com aquele tom de quem já sente cheiro de adeus no ar. Disse que não sabe se esse foi seu último discurso — mas o clima era de “vale a pena ver de novo”. Entre elogios discretos e farpas veladas, ficou a dúvida: despedida ou apenas mais um capítulo da novela “Volta, Paraná”?

 

EMENDA DOS SONHOS

No auge da sinceridade, Paulo Vieira fez um apelo público: quer que as emendas de Paraná Filho fiquem com ele para destinar à saúde. A ideia é nobre, mas o timing… nem tanto. Afinal, não basta disputar projeto e holofote — agora a moda é disputar emenda. Se continuar assim, vai precisar criar o EmendaCard: acumule pontos e troque por popularidade.

 

APLAUSO COM IRONIA

Bira Teixeira (Podemos) cobrou o esquecimento do nome do ex-prefeito Airton Garcia na assinatura do Acordo de Cooperação Técnica para regularização fundiária no Capão das Antas. Segundo ele, o saudoso gestor foi peça-chave na doação da área às famílias e merecia, no mínimo, uma menção honrosa — ou um “obrigado” protocolar.

 

PALMAS E RECADO

Em tom de fina ironia, Bira encerrou sua fala na tribuna com palmas à prefeitura e um recado direto: “um abraço pro prefeito Netto Donato”. Aplausos? Sim. Sinceros? A plateia que julgue.

 

DEFESA SURPREENDENTE

Quem diria — Djalma Nery saiu em defesa da prefeitura! Explicou que Airton Garcia foi, sim, reconhecido durante reunião com o Incra, e que o “esquecimento” se limitou à comunicação oficial. Em outras palavras: citaram nos bastidores, mas esqueceram no release. No fim, foi uma disputa de versões — e o crédito continua mais disputado que verba de emenda.

 

ROTINA MÉDICA

O presidente da Prohab, Marquinho Amaral, comunicou que vai se afastar por alguns dias para realizar exames de saúde de rotina. Segundo ele, tudo dentro do previsto — apenas cuidados necessários. Durante o período, o diretor administrativo, Cesinha Maragno, responderá interinamente pela presidência. A boa notícia é que Marquinho segue acompanhando o trabalho de perto, mantendo o ritmo de sempre, mesmo em pausa médica.

 

FOCO NA SAÚDE

Marquinho garantiu que o afastamento é breve e sem “emenda de feriado”. O presidente afirmou que permanecerá na cidade e segue atento às atividades da Prohab. Enquanto cuida da saúde, mantém o foco nos projetos habitacionais e na rotina administrativa. Afinal, como ele costuma dizer, “quem trabalha com moradia, não pode ficar parado”.

 

JURISPRUDÊNCIA FANTASMA

O caso em Porto Ferreira ganhou contornos de novela jurídica: vereadores teriam citado decisões do STF e do STJ que… nunca existiram. Uma espécie de “jurisprudência imaginária”, digna de um roteiro de ficção legal. Se for comprovado, o episódio vai virar referência — não na doutrina, mas nas aulas de “como não justificar um projeto de lei”.

 

CAUTELA E CAFÉ

O presidente Alan João Orlando prometeu apurar tudo com “transparência e serenidade”. Traduzindo: vai precisar de paciência e muito café para lidar com a crise sem transformar a Câmara em tribunal. Enquanto isso, o plenário observa — dividido entre quem defende os autores e quem já abriu o Código Penal para conferir o artigo da falsidade ideológica.

Compartilhe:

Recomendamos para você

COLUNA
Confira a coluna mais polêmica de São Carlos e região!
Há 3 dias
COLUNA
Confira a coluna mais polêmica de São Carlos e região
Há 3 dias
COLUNA
Confira a coluna mais polêmica de São Carlos e região
Há 5 dias