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“Pomba em depósito foi problema pontual”, garante diretor de ETEC

02/06/2016 11h34 - Atualizado há 8 anos Publicado por: Redação
“Pomba em depósito foi problema pontual”, garante diretor de ETEC

O diretor da Escola Técnica (ETEC) Paulino Botelho, Aparecido Sedi Moriwaki, garantiu que o encontro de uma pomba no espaço destinado ao armazenamento da merenda escolar foi pontual. Na última terça-feira, 31, 200 agentes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) fiscalizaram 200 unidades escolares em São Paulo, com o objetivo de verificar a qualidade da merenda servida aos alunos. Uma das escolhidas foi a escola de São Carlos.

“[O encontro da pomba] foi um problema pontual. As pombas estão disseminadas pela escola, mas garantimos que temos um enorme cuidado nos alimentos que são servidos aos alunos”, disse Moriwaki.

A fiscalização percorreu 180 escolas do Estado. Em cinco horas foram visitadas 114 escolas da Rede Municipal, 55 estaduais e 31 técnicas. Segundo nota do TCE-SP, a ação teve por objetivo vistoriar a qualidade dos alimentos, as condições de higiene nos locais de armazenamento, a origem dos produtos e se o abastecimento das escolas possui regularidade. A fiscalização também acompanhou a entrega e o preparo dos alimentos.

Ainda de acordo com o TCE-SP, foram verificadas a data de validade dos produtos, a quantidade e regularidade da merenda oferecida a cada aluno e a situação das refeições e lanches. Os fiscais observaram ainda as condições de limpeza e a segurança da cozinha e refeitório, e o estoque de produtos nas escolas.

ADAPTAÇÃO – Segundo o diretor da ETEC Paulino Botelho, a merenda é servida aos alunos que estudam em período integral e começou nesse ano. Ele admitiu que a escola passa por um processo de adaptação quanto à preparação dos alimentos e que a cozinha foi construída a toque de caixa para contemplar essa demanda.

“Nós começamos a oferecer merenda esse ano. Estamos ainda num processo de adaptação, uma vez que a maioria das Escolas Técnicas não disponibilizava desse serviço”, disse.

Moriwaki explicou que a situação foi repassada à coordenadoria das Escolas Técnicas de São Paulo para esclarecimentos.

De acordo com o TCE, os dados serão consolidados em relatório gerencial a ser distribuído para os membros do colegiado e relatores de processos ligados aos municípios e entes fiscalizados. A partir deste relatório, segundo a Corte de Contas, será possível traçar um quadro da qualidade da merenda oferecida na rede pública municipal e estadual.

De acordo com o TCE, 92,5% das escolas fiscalizadas têm Conselho de Alimentação Escolas e que a fiscalização ocorre em apenas 48,5% das unidades.

O serviço de merendeiras é próprio em 65% das escolas e terceirizado em 28%. Em apenas 20% das escolas foi constatada a presença de nutricionista, apesar de 92% do cardápio das escolares serem elaborados por esses profissionais.

A nutricionista acompanha a chegada dos alimentos em 55% das escolas e 71% dos refeitórios apresentam condições de higiene e limpeza.

 

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