Cadeia de frutas e hortaliças é discutida em curso
Com a proposta de capacitar produtores, atacadistas, varejistas, técnicos e especialistas na cadeia produtiva para a aplicação de tecnologias que minimizem perdas e ampliem melhorias no setor, tem início no dia 20 de agosto, o II Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças, promovido pela Embrapa Instrumentação (São Carlos).
Durante os cinco dias de evento serão apresentados 23 temas aos participantes, vindos de seis estados brasileiros, que serão contemplados com atividades teóricas e práticas, além de excursões técnicas a duas unidades de beneficiamento do estado de São Paulo. A maioria (52%) dos participantes do curso é do sexo masculino e (42%) do sexo feminino, sendo mais da metade (53%) do estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais (26%), Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Bahia (5% para cada estado).
Organizado pelo pesquisador Marcos David Ferreira, o curso de tecnologia pós-colheita em frutas e hortaliças contará com palestrantes como o chefe-geral da Embrapa Hortaliças, Celso Luiz Moretti, que abre o evento com a palestra sobre hortaliças: mercado presente e futuro; o pesquisador Silvio Crestana, que vai abordar o tema dos alimentos no cenário mundial e algumas tendências tecnológicas; a pesquisadora do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL), Elisabete Segantini Saron, que vai falar de legislação de embalagens para contato direto com alimentos.
O evento ainda vai apresentar um estudo de caso sobre a colheita da laranja. O gerente técnico do Grupo Fischer, Helton Carlos Leão, vai mostrar a situação atual, principais demandas e problemas, alternativas e equipamentos disponíveis para a colheita.
As perdas pós-colheita no Brasil chegam de 20 a 30% do total produzido. Por isso, o pesquisador Marcos David Ferreira diz que é extremamente importante implementar ferramentas que possam contribuir para reduzir perdas, frente ao desafio de alimentar uma população mundial cada vez mais crescente. “O curso é uma dessas ferramentas e um compromisso da Embrapa Instrumentação na busca de soluções viáveis para a redução de perdas no pós-colheita”, afirma.