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Hepatites virais podem ser prevenidas e diagnosticadas a tempo

21/08/2012 12h03 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Hepatites virais podem ser prevenidas e diagnosticadas a tempo

Em menos de cinco minutos, com um furinho no dedo, a pessoa sabe se está infectada ou não pelo vírus das hepatites B e C. Hepatite é toda inflamação no fígado. Esta inflamação pode ter diversas causas sendo: vírus, bactérias, distúrbios de imunidade, distúrbios do metabolismo e substâncias tóxicas. As hepatites virais são todas diferentes em sintomas, gravidade e tratamento.

 

A vacina contra hepatite B é aplicada em três doses. Ainda não existe imunização contra a hepatite C, mas há tratamento com medicamentos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

As hepatites podem ser agudas, no caso da hepatite A que apresenta sintomas mais rápidos e intensos. Ou crônicas com sintomas mais lentos e menos sintomáticos. A hepatite B pode apresentar um quadro agudo não perceptível na maioria dos casos e depois manter uma inflamação menor por mais tempo, tornando-se crônica em cerca de 25% das ocorrências. A hepatite C em mais de 80% dos casos torna-se crônica e, como na hepatite B, a fase aguda pode ser imperceptível.

A fase crônica de ambas é assintomática, na maioria dos casos, ou apresenta sintomas inespecíficos. Isto dificulta o diagnóstico, fazendo com que o mesmo seja tardio, e já esteja com em um estágio.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a vacina contra a hepatite B faz parte do calendário oficial de vacinação em São Carlos e está disponível durante todo o ano para pessoas até 29 anos. A meta do Ministério da Saúde é atualizar as carteiras, imunizando 95% do público prioritário até 2015.

Acima desta idade, somente para as pessoas dos grupos de risco, como profissionais da saúde, vítimas de abuso sexual, doadores de medula óssea, doadores de sangue, transplantados, podólogos e manicures, coletores de lixo hospitalar e doméstico, profissionais do sexo, policiais civis e militares, tatuadores, auxiliares de necrópsia, profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo de corpos, pacientes em uso de hemodiálise, com neoplasias, com HIV entre outros.

A infecção pelos tipos B, C e D ocorre por meio do contato com o sangue de pessoas infectadas e, no caso dos tipos B e C, também por meio de relações sexuais sem preservativo. O tipo D só afeta pessoas que foram infectadas pelo tipo B. Já os tipos A e E são transmitidos por meio de ingestão de água e alimentos contaminados e são associados a condições ruins de saneamento básico e higiene pessoal.

No Brasil, balanço do Ministério da Saúde aponta que 33 mil casos de hepatites virais são contabilizados todos os anos. O maior número de infecções nos últimos 14 anos é pelo tipo B, totalizando 120 mil casos entre 1999 e 2011.

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