BALANÇO TURBO NA SÃO CARLOS FM
Lucão Fernandes (PP) disse, na São Carlos FM, que o primeiro ano na presidência foi “muito positivo” e jogou os números na mesa: quase 1,1 mil processos votados em 2025. Se a Câmara fosse aplicativo, já estaria pedindo atualização: “versão 2026 mais rápida e sem travar”.
INDICAÇÕES
Foram cerca de 4,2 mil indicações e requerimentos. É tanta demanda que, se cada uma virasse adesivo, dava para envelopar a cidade inteira — e ainda sobrava para o “entra e sai” do Paço.
URGÊNCIA, MAS COM MANUAL
Lucão disse que, nas votações em regime de urgência, chamou o jurídico e até gente da Prefeitura para explicar o processo e não deixar a oposição “no escuro”. Resumo: correria com lanterna… e, quando dá, com manual de instruções.
NOVO PRÉDIO
O presidente também defendeu um novo prédio para a Câmara e foi direto: o subsolo seria “insalubre”. O projeto prevê plenário para 300 a 400 pessoas, estacionamento subterrâneo e gabinetes modernizados. A justificativa é simples: não é luxo — é para o cidadão ser atendido sem precisar levar máscara e mapa.
OBRA NO RADAR, CARTEIRA NO FREIO
A construção ficou “desacelerada” por causa do cenário financeiro e porque a Câmara devolveu cerca de R$ 5 milhões (ou mais) para a Prefeitura. Traduzindo: o sonho existe, mas a planilha manda. Quando a arrecadação sorrir, a obra volta a conversar com a realidade.
“ACHADOS E PERDIDOS” EM ALTA
A Santa Casa avisou que está virando quase uma central de achados e perdidos: em 2025, foram em média 300 a 400 itens esquecidos por pacientes e acompanhantes. Campeões de audiência: RG, CNH, certidão, além de relógios, carteiras e óculos. Moral da história: antes de ir embora, confere o bolso, a bolsa e a dignidade.
SE PERDEU, TEM JEITO
Os pertences ficam guardados por até seis meses, e a equipe ainda tenta contato usando dados cadastrais. Quem perceber a falta na hora deve procurar a Supervisão de Internação (SMU); se notar só em casa, dá para ligar nos telefones (16) 3509-1137 ou (16) 3509-1100. Porque “depois eu vejo” costuma virar “nunca mais vi”.
PEGOU FOGO, E A CONTA VEIO JUNTO
A Justiça de São Carlos mandou recado: incêndio criminoso não vira “só fumaça”. Um homem foi condenado a pagar R$ 9,73 milhões por dano moral coletivo após fogo em fazenda destruir lavoura, matar animais e detonar 973 hectares de vegetação nativa. Resumo: queimou a mata, queimou o bolso — no cível.
INIMPUTÁVEL NO CRIMINAL, RESPONSÁVEL NO CÍVEL
Na esfera criminal, a perícia apontou doença mental e o réu foi considerado inimputável, permanecendo internado. Mas o juiz entendeu que isso não apaga a responsabilidade civil: a indenização foi calculada em R$ 10 mil por hectare de mata destruída. E o pedido de “danos intercorrentes” ficou de fora — porque até na tragédia tem item que o processo não carimba.
AJUSTES DE FIM DE ANO
Na manhã de quarta-feira, todos os secretários municipais subiram ao 1º andar do Paço para a reunião do “modo recesso”: como manter os serviços essenciais funcionando no fim do ano e no início do próximo. Traduzindo: o plano é não deixar a cidade entrar de férias junto com o calendário.
COCA-COLA, AGORA VAI?
Depois do puxão de orelha público, aqui da coluna, e da repercussão nada refrescante sobre a mudança de percurso em cima da hora, a organizadora protocolou novo pedido: no dia 22 de dezembro tem nova carreata da Coca-Cola, com trajeto a ser definido pela Prefeitura. Ou seja: desta vez, a rota deve vir com menos “surpresas” e mais “aviso prévio”.
REPERCUSSÃO NA UPA
A reportagem do site e do Jornal Primeira Página sobre a acusação de assédio sexual na UPA Vila Prado incendiou as redes e virou assunto na cidade. Do feed para a rua, da rua para a Câmara: o tema chegou à sessão ordinária e segue rendendo.
PRIORIDADE NO PAÇO
Nos bastidores, a informação é de que o caso está sendo tratado como prioridade na Prefeitura e que deve ser aberto processo de sindicância para apurar os fatos. Porque quando o assunto vira grande, a caneta também acorda cedo.
FALANDO NISSO…
A coluna recebeu a informação de que tem cargo comissionado que precisa lembrar que “stories” não é plano de governo. Há relatos de postagens sensuais e outras nada compatíveis com a função. Em resumo: tem gente confundindo “confiança” com “close sensual”.
