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Inflação na China desacelera para 5,5% em outubro

09/11/2011 13h06 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Inflação na China desacelera para 5,5% em outubro

A taxa de inflação anual na China desacelerou em outubro para 5,5%, recuando ainda mais em relação à máxima em três anos alcançada em julho. Isso dá a Pequim mais espaço para ajustar a política monetária e, assim, ajudar a economia que já sente o impacto da desaceleração global.

Outros dados, incluindo números da indústria, deram a mais recente evidência de um esfriamento na segunda maior economia do mundo.

A inflação diminuiu após bater 6,1% em setembro e marcou o terceiro declínio seguido desde o pico de 6,5% em julho, reforçando expectativas de que as pressões de preços estejam em tendência sólida de baixa.

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse que os preços caíram ainda mais desde outubro, endossando a visão de que as autoridades adotarão políticas mais pró-crescimento, embora a inflação ainda esteja muito alta para se esperar um corte no juro básico.

A inflação no atacado também mostrou acentuada desaceleração em outubro, de 6,5% em setembro para 5% em outubro, o menor patamar em um ano. Economistas previam leitura de 5,7%.

Já os preços de alimentos, uma importante fonte de pressão inflacionária na China, subiram 11,9% em outubro, a menor alta anual desde maio. Em relação a setembro, os preços de alimentos recuaram 0,2%, no primeiro declínio desde maio.

PRODUÇÃO  –  A produção industrial chinesa cresceu 13,2% em outubro sobre o mesmo mês do ano passado, a menor expansão desde outubro de 2010 e abaixo das estimativas de 13,4%, sugerindo que as fábricas estão sendo prejudicadas pela desaceleração econômica.

As vendas no varejo do país subiram 17,2%, também abaixo das expectativas de 17,4%.

“A melhor forma de controlar as altas dos preços é incentivar a produção”, declarou Wen.

O premiê também disse que Pequim não afrouxará as políticas para conter o superaquecido mercado imobiliário, de acordo com a agência estatal Xinhua.

Wen disse que a construção de projetos de moradias subsidiadas pelo governo ajudará a aliviar parte das restrições de oferta e aliviar a inflação de imóveis.

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