Ibovespa fecha em alta, ajudado por OGX e Rossi
A Bovespa encerrou a quarta-feira, 15, em alta, em mais uma sessão volátil, marcada por uma série de resultados corporativos no Brasil e fracos dados econômicos no exterior.
O Ibovespa acelerou os ganhos nos ajustes finais para fechar com valorização de 0,49 por cento, a 54.936 pontos. O volume financeiro da sessão ficou em 8,12 bilhões de reais.
Assim como na véspera, o pregão foi instável, com o índice oscilando entre alta de 1 por cento e queda de 0,33 por cento.
Ajustes para o vencimento de opções sobre ações, que ocorre na próxima segunda-feira, ajudavam a explicar esse movimento, segundo o estrategista-chefe da corretora SLW, Pedro Galdi. “Vamos continuar com muita volatilidade até lá”, avaliou.
OGX foi a principal influência positiva para o Ibovespa. Apesar de sua difícil situação de caixa, a petrolífera de Eike Batista surpreendeu ao arrematar 13 blocos no leilão de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil realizado na terça-feira.
Rossi Residencial saltou 10,34 por cento, sua maior alta diária desde agosto de 2009. A construtora e incorporadora informou que pretende retomar os lançamentos de imóveis neste trimestre.
JBS, maior produtora mundial de carnes, também ficou entre as principais altas do dia, seguindo a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
Já a ação do Banco do Brasil fechou o pregão em baixa, após o banco federal ter divulgado lucro recorrente menor que o esperado pelo mercado de janeiro a março.
As ações da mineradora Vale tiveram a quarta queda consecutiva, seguindo o recuo das commodities no exterior diante de preocupações sobre as perspectivas para a economia chinesa.
Dados fracos da Europa e dos Estados Unidos também repercutiram no mercado. A zona do euro registrou seu sexto trimestre consecutivo de retração, enquanto a produção industrial dos EUA caiu mais que o esperado em abril.