Marquinho Amaral oferece moção de repúdio contra “amarelinho”

O vereador Marquinho Amaral (PSDB) protocolou na Câmara Municipal um manifesto de repudio contra as atitudes de um agente municipal de trânsito, que invadiu a redação de um jornal local e fez várias ameaças aos funcionários.

No documento apresentado, o vereador cita que a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 220, prevê que a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição. “Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veiculo de comunicação social. É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística”, explicou ele.

Ainda no documento, Marquinho cita sobre a invasão do agente e ressalta que com tal postura, o ele pode ter cometido os crimes de “constrangimento ilegal” e “ameaça”, utilizando de seu cargo para fins indevidos. “O “amarelinho” entrou no jornal e ameaçou todo mundo, utilizando de xingamentos, palavrões e ironias, relatando que iria multar todos os funcionários do jornal, chegando até a anotar as placas de todos os veículos que estavam estacionados nas proximidades. Isso foi um absurdo!”.

Além de apresentar repúdio contra as ações do agente, Marquinho solicita do prefeito municipal Oswaldo Barba, que o mesmo seja punido para que sirva de exemplo aos demais “amarelinhos”. “Este fato não pode ficar impune. O Barba tem que punir este agente para que novos casos como este não voltem acontecer em nossa cidade”, disse.

A moção vai ser apresentada no retorno do recesso dos vereadores. Caso seja aprovada pelos demais edis, Marquinho solicita da direção da Câmara Municipal, que envie cópias para todos os representantes do Ministério Público Estadual e Federal, assim como para a própria redação do jornal, para a direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ao Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, para a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e ainda para a ABI (Associação Brasileira de Imprensa). “Todos têm que tomar conhecimento deste fato absurdo. Será que votamos à época da ditadura e eu não estou sabendo? Espero que meus nobres amigos aprovem esta moção”, finaliza.