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Coluna Amaro Junior – 28/02/2021

28/02/2021 04h18 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Coluna Amaro Junior – 28/02/2021

5 perguntas para… Arthur Gregório Valério 

1 – Este é seu segundo livro publicado, o primeiro, intitulado O Retrato, foi lançado em junho de 2019, o que mudou de lá para cá? O que sua recém-publicada obra traz de novidade?

RESPOSTA: Primeiramente, é um prazer que você tenha me cedido seu tempo para essa entrevista! Há algo que permaneceu da última obra, o tema central. E admito que, como meus leitores puderam observar no primeiro livro, minha poesia pode até ser um pouco egocêntrica, é bem verdade que falo bastante de mim, mas tenho plena ciência que sei falar bem disso, e assim insisti nessa mesma temática. Já a grande novidade do “Breve Ensaio” é a estrutura e o desenvolvimento semântico da obra: enquanto “O Retrato” era uma obra permeada de simbologia e significados intimistas, meu novo livro tem uma linguagem clara, e busca atingir uma compreensão e um diálogo universais. A imaginária do livro é também inédita, mas ainda escrevo como quem faz confissões, e gosto disso.

2 – O que te motivou a escrever essa segunda obra?

RESPOSTA: Na minha poesia, e agora com essa nova empreitada no mundo da filosofia, costumo dizer que minha motivação, e a motivação em geral para ser um artista ou um filósofo, é o que chama de sensibilidade. E sensibilidade para mim, é sinônimo de inquietação e inconformidade com o mundo. Somos sensíveis quando coisas óbvias e simples são para nós terríveis ou milagrosas, incompreensíveis e belas, ou ainda assustadoras e horripilantes, mas aqui já se deu o salto para além da conformidade, e tudo que existe ou espanta, ou encanta. Escrevi o livro porque sou as vezes exageradamente sensível.

3 – No contexto em que vivemos, qual pode ser o papel da poesia e da arte em geral?

RESPOSTA: Seria uma hipocrisia gigantesca se eu não admitisse que arte, pelo mais refinada que seja, é também entreterimento. Mas a poesia e a arte não podem ser úteis só no momento em que estamos confinados em nossas casas e somos obrigados a nos depararmos com pilhas de livros e papéis que supostamente irão nos distrair. Talvez a utilidade não seja o conceito correto para a arte, mas eu garanto que agora e sempre, a paixão por esse tipo de coisa pode levar um jovem a desviar seu caminho da marginalização do carácter, que pode levar alguém às lonjuras da alma e aos extremos da coragem emotiva, e alma e emoção, agora ainda mais, estão em geral adoecidas e carentes de lonjuras e coragem.

4 – Você acrescentou a essa obra um ensaio filosófico como posfácio, do que ele trata?

RESPOSTA: Sim, mas é um ensaio bem pequeno, é um início tímido no campo da filosofia. O ensaio tenta reunir e unificar em um só sentimento todos os poemas da obra. Para ser sincero, e mais que isso, beirar quem sabe a arrogância, foi ao optar pela medicina, sou graduando nesse curso, que fiz uma escolha dupla, a escolha também da filosofia como conteúdo central dos meus próximos livros. Esse pequeno ensaio quer extinguir maniqueísmos e honrar nossas contradições como seres humanos. Busquei unir a ideia de vida eterna com uma legítima afirmação da vida mundana em geral, versei, talvez de um modo até mais poético do que filosófico, sobre religião, sexualidade e cultura.

5 – Por que alguém deveria ler sua nova obra?

RESPOSTA: Não sei dizer, como muitas pessoas ditas altruístas exigem de nós hoje em dia, se minha obra tem um compromisso com uma causa maior ou algo do tipo. Muito pelo contrário, meu livro é um manifesto das causas menores, das coisas pequenas, de um sentido espiritual descoberto no que há de mais terreno. É uma obra ainda tímida, mas garanto a todos que irão se sentir tocados ou curiosos diante de algum poema. Enfim, além disso, essa minha empreitada humilde e breve na filosofia não irá se restringir por aqui. Prometo uma obra estritamente versada no campo da filosofia, ainda para este ano. Peço a Deus que as coisas melhorem, por mim, e por todos que atravessam esse momento pandêmico

– Obrigado Arthur, pelo seu carinho, muito sucesso com seu novo livro!

Agradeço a você Amaro, a minha tão amada namorada, Lara Dillela Micali, a minha mãe, Rose Gregório Valério, a meu pai, Marco Antônio Valério, a meus tios Robson Gregório e Rosana Gregório, que são meu alicerce, e também a minha corretora, Edna Maria de Oliveira, que enxergou em mim um menino sensível e, é ela quem diz, até mesmo erudito.

 

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