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Arenas aumentam público e Corinthians lidera na média

09/09/2014 12h24 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Arenas aumentam público e Corinthians lidera na média

As novas arenas construídas para a disputa da Copa do Mundo ajudaram o Campeonato Brasileiro a manter uma boa média de público no primeiro turno da competição. Se até agora o torneio é o que tem a menor média de gols desde 2003, mantém a melhor presença de torcida dos últimos quatro anos – times que mandam seus jogos nos novos estádios têm público superior a 21 mil torcedores por partida.

Se ao final do primeiro turno o Cruzeiro aponta como o principal candidato ao título, com 43 pontos em 19 jogos, a equipe mineira figura no quinto lugar quando o assunto é média de público. Mesmo com alguns tropeços nas últimas rodadas que irritaram parte da torcida, ficou com o Corinthians o título de “time do povo” da primeira metade do Brasileirão.

Depois da disputa da Copa do Mundo, o clube alvinegro passou a mandar seus jogos no estádio Itaquerão. Antes, usou o Pacaembu uma vez e, em duas oportunidades, mandou seus jogos no Canindé. Com 10 jogos como mandante, o time levou, em média, 29.635 torcedores – apenas 148 a mais que o rival São Paulo (29.487). O problema, no caso do Corinthians, é que também cobra o preço médio por ingresso mais alto do País.

O São Paulo, que terminou o turno na vice-liderança, sete pontos atrás do Cruzeiro, mantém uma política de bilhetes mais em conta e faz promoções para tentar levar público ao Morumbi.

Em terceiro lugar nesta briga aparece o Flamengo. A equipe, que passou boa parte do primeiro turno na lanterna, tem média de 25.183 torcedores por jogo. Apenas no último sábado, na derrota para o Grêmio por 1 a 0, quase 60 mil flamenguistas foram ao Maracanã – é o melhor público do torneio.

Na quarta posição aparece o Fluminense, com 22.336 torcedores por jogo. O Cruzeiro, quinto colocado, leva em média 21.855 pessoas ao Mineirão. O clube sofre um pouco com ingressos mais caros do que o que habitualmente seu torcedor estava acostumado a pagar antes da reforma – no começo do campeonato, em Uberlândia (MG), o time não levou muitos torcedores ao estádio.

Na briga para sair da parte de baixo da tabela de classificação, o Palmeiras teve nos últimos jogos como mandante um aumento na presença de seu público. O time, que ainda espera para jogar no seu novo e moderno estádio, o Allianz Parque está em fase final de construção, manda seus jogos no Pacaembu. Até a partida contra o Coritiba, cobrava em média R$ 60 pelo bilhete mais barato para um jogo no estádio, o que fazia o time ter menos de 10 mil pagantes por jogo.

Depois, com ingressos mais baratos, o time levou quase 30 mil torcedores em dois jogos consecutivos, aumentando a média do clube para 14.920 pessoas por jogo, a nona do torneio. Como a direção do Palmeiras estuda manter os preços mais baixos, a expectativa é de que a presença da torcida seja maior nesse segundo turno nos jogos no Pacaembu.

 

DECEPÇÃO

Quem não se empolga com o time é o torcedor do Santos. Mesmo com a contratação de Leandro Damião e Robinho, com a presença dos garotos que foram campeões da Copa São Paulo de Futebol Júnior e com uma série de promoções, a equipe é apenas a 16.ª colocada em média de público – só 9.310 torcedores, em média, seguem a equipe nos estádios.

O Santos tem um aumento de público quando resolve tirar o jogo da Vila Belmiro e trazer para São Paulo. No Pacaembu, a média do clube é melhor do que em seu estádio. No último sábado contra o Vitória, 14.205 torcedores pagaram ingresso e foram ao jogo.

O Goiás também tem jogado para pouca gente – menos de 5 mil pessoas por jogo; e o Atlético Paranaense, que precisou mandar nove partidas fora de casa ou jogar com os portões fechados, tem apenas 3.804 torcedores de média. O jogo do último domingo contra o Palmeiras, que marcou a volta à Arena da Baixada, teve boa presença da torcida, mas o clube paranaense não divulgou o número de torcedores presentes.

 

BOLA NA REDE

A média de gols do Brasileirão de 2014, após 190 partidas, é de apenas 2,1 por jogo. São 400 gols na metade do campeonato, pior marca desde que os pontos corridos foram instituídos pela CBF, em 2003.

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