Brasil sobe no Ranking Mundial de Inovação
O Brasil subiu dez posições no Ranking Mundial de Inovação, segundo uma pesquisa realizada recentemente pela Consultoria Tomson Reuters, ocupando agora o 13º lugar, mas ainda atrás de dois países emergentes – China e Índia. Depois de tanta coisa negativa que assistimos nos últimos tempos, esta notícia aparece como que um prêmio nacional de consolação, até por se constatar que esse resultado é o esforço de um trabalho árduo e muitas vezes não divulgado das competentes estruturas dedicadas à Inovação, existentes em algumas das melhores universidades federais e estaduais do país, cabendo aqui um destaque natural para a estratégia e trabalho executado (sem desprimor com as restantes) pela maior e melhor universidade do Brasil – Universidade de São Paulo (USP) -, através da Agência USP de Inovação. Segundo a Tomson e Reuters, essa subida do Brasil no ranking mundial deve-se ao número crescente de estudantes que estão se formando nas nossas universidades e que optam por fazer pós-graduação. É bom lembrar que neste ranking, liderado pelos Estados Unidos, China e Alemanha, a filosofia coincide com o pensamento da maioria dos acadêmicos brasileiros, ou seja, que o conhecimento deverá sair das universidades rumo ao setor produtivo e, daí, de forma rápida para o mercado. Contudo, se esta notícia nos traz algum alento, a continuação do seu percurso fica muitas vezes comprometida, limitada a políticas, métodos e conceitos completamente errados e ultrapassados, como, por exemplo, a alta tributação e burocracias absurdas, fatos que levam muitas vezes nossos jovens estudantes a rumar e alcançar sucesso fora do país.
(*) Jornalista das áreas de ciência e tecnologia – correspondente internacional
