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Câmara de SP aprova 13º salário e reajuste de 61% a vereador

24/11/2011 11h37 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Câmara de SP aprova 13º salário e reajuste de 61% a vereador

Os vereadores paulistanos aprovaram nesta quarta-feira (23) o reajuste de seus próprios salários, a criação do 13º salário para os próximos parlamentares e a abertura de cargos na Câmara e no Tribunal de Contas.

A remuneração dos atuais vereadores vai de R$ 9.288 para R$ 11.393 (reajuste de 22,7%), retroativo a março deste ano. Já aqueles que assumirão em 2013 terão um salário mensal de R$ 15.031.

Além do reajuste de 61,8% sobre os salários atuais, os vereadores eleitos no próximo ano passarão a ter o 13º salário, que hoje não existe.

O projeto, que só tinha de passar por uma votação, precisa ser sancionado pelo presidente da Câmara, José Police Neto (PSD) –o que ocorrerá– para entrar em vigor.

Além de salário, os vereadores têm direito a verbas extras para pagar assessores e gastos como telefone, combustível, gráfica e outros, benefícios que serão mantidos. Um parlamentar municipal hoje pode custar até R$ 110 mil mensalmente.

Outros projetos, aprovados em primeira votação, precisam de nova discussão. Se aprovados nas duas votações, terão de ir à sanção do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Dois deles criam 39 cargos na Câmara e no Tribunal de Contas do Município, com salários que vão de R$ 4.060 a R$ 11.505.

POLÊMICA – Apenas um projeto que criava gastos gerou polêmica, mas foi aprovado por 29 votos a 8, em primeira votação. A proposta, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), reajusta em até 236% os salários dos cargos de chefia comissionados, como secretários-adjuntos, subprefeitos e dirigentes de fundações e de autarquias.

O PT criticou o fato de Kassab não dar reajuste igual aos servidores e de a Câmara tentar votar às pressas –a proposta foi enviada na semana passada. “O PT não aceita votar a toque de caixa”, disse Ítalo Cardoso, líder do partido.

Vereadores próximos a Kassab, como Claudio Fonseca (PPS), que dirige sindicato de professores municipais, também se posicionaram contra o projeto.

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