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Mais de mil cidades ficaram sem vacinas nesta última semana

Sondagem foi feita pela Confederação Nacional dos Municípios

23/05/2021 08h53 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Mais de mil cidades ficaram sem vacinas nesta última semana Foto: Divulgação / Governo do Estado do Rio de Janeiro

Mais de mil cidades ficaram sem vacinas contra a covid-19 nesta semana. A informação está no levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O problema foi relatado por 1.002 prefeituras, o que representa 30,5% das 3.287 prefeituras consultadas pela CNM.

Outras 1.779, ou 54,1%, não acusaram o não recebimento de vacinas. Na semana passada, 1.270 cidades disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19. Outras 506 cidades (15,4%) não responderam.

Ainda conforme a sondagem, 795 municípios disseram não ter recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19, ou 79,3% das que afirmaram ter ficado sem imunizantes. Na semana anterior, 1.142 prefeituras relataram essa situação.

Do total de cidades sem a segunda dose, 767 ficaram sem a CoronaVac e 100 sem a segunda dose da Oxford/AstraZeneca. Outras 400 prefeituras (39,9%) responderam ter ficado sem a primeira dose para aplicação na população.

Nessa edição, a CNM incluiu uma nova pergunta sobre a presença de câmara fria para armazenamento do imunizante da Pfizer. Entre as administrações municipais consultadas, 1.453 (44,2%) disseram ter a estrutura, enquanto 1.303 (39,6%) não possuem o aparelho. Das prefeituras ouvidas, 420 disseram ter intenção de adquirir o equipamento.

Insumos

O risco de ficar sem medicamentos do kit intubação foi manifestado por 535 cidades, o equivalente a 16,3% das consultadas. No levantamento anterior, o índice era de 18,3%. Esse problema foi apontado sobretudo em municípios pequenos e médios. O kit é composto de remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com a covid-19, como anestésicos e neurobloqueadores.

Medidas de restrição

Do total de cidades ouvidas, 2.026 (61,6%) informaram ter adotado alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 751 (22,8%) disseram não ter lançado mão desse recurso durante a pandemia, e 510 (15,5%) não responderam. Na edição anterior, as medidas de distanciamento foram informadas por 67,2% dos municípios ouvidos.

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