250 mudas nativas são plantadas em nascente do Acapulco
Numa parceria entre a prefeitura e a Associação dos Moradores dos Bairros Jardim Acapulco e Parque Santa Elisa, em São Carlos, foi realizado na manhã de domingo (8), um plantio de 250 mudas, no final da avenida Miguel Abdelnur Filho, no Jardim Acapulco.
A ação faz parte do projeto “São Carlos Mais Verde: Recuperando a Biodiversidade”, desenvolvido pela secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia e Coordenadoria de Meio Ambiente de São Carlos (SMDSCT / CMA). A prefeitura ofereceu as mudas, selecionadas e cultivadas no Horto Municipal “Navarro de Andrade”, e todo o suporte para o plantio, que foi realizado pelos moradores.
Segundo Elizeu Fernando Meneghetti, presidente da Associação, na área existe uma nascente do Córrego Santa Maria do Leme, que estava desarborizada e servindo como depósito clandestino de lixo e entulho. “Nós procuramos a Administração Regional do Santa Felícia, que levou nossa reivindicação à SMDSCT / CMA. Fomos prontamente atendidos, com a realização da limpeza e preparação da terra para o plantio”, explicou Meneghetti.
Elizeu adiantou ainda que, a partir de agora, os próprios moradores irão fiscalizar e cuidar das mudas. “Aqui é nossa casa. Todos nós temos a responsabilidade de cuidar do bairro”, concluiu.
O trabalho foi coordenado pelo chefe de gestão das áreas verdes da Secretaria de Serviços Públicos, Vicente Mateus Xavier Filho. Ele lembrou que de janeiro a dezembro de 2013 o projeto “São Carlos Mais Verde: Recuperando a Biodiversidade” já plantou mais de 10 mil árvores nativas na zona urbana do município. “Estamos realizando um trabalho intenso, com a previsão de plantar mais duas mil mudas às margens do Córrego do Gregório, próximo ao SESC”, adiantou.
José Galizia Tundisi, secretário de SMDSCT / CMA, lembrou que “São Carlos Mais Verde” tem como proposta aumentar a área verde do município. “Pretende-se ampliar a área de bosques urbanos e, com isso, melhorar as condições de drenagem e proteção para nossas microbacias”, explicou. Para o Secretário, áreas arborizadas podem também funcionar como laboratórios de ciência, estimulando ações de educação ambiental.
