Acidentes no trânsito em São Carlos custam R$ 465 mil
Acidentes de trânsito são freqüentemente registrados e noticiados pela imprensa. Além dos altos custos materiais, os gastos com o procedimentos de amparo às vítimas também são altos. Em casos de atendimento de baixa, média e alta complexidade o governo federal investe todo ano bilhões nos Estados.
A Secretária Municipal de Saúde divulgou dados de 2011 que revelam que durante janeiro a dezembro os custos com pacientes de vítimas de acidentes de trânsito foram de R$ 465 mil em atendimentos de média e alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Durante o mesmo período foram 308 internações pela rede pública de saúde. Dados do primeiro semestre de 2012 ainda não foram divulgados pela Secretária.
De acordo com o Ministério da Saúde já foram registrados no Estado de São Paulo até março de 2012 o número de 7.056 procedimentos com vitimas de trânsito. Já foram gastos pelo Sistema único de Saúde (SUS) R$ 10.383.979,42 bi com atendimentos.
O número de procedimentos e gastos com as vítimas vem aumentando ano a ano de acordo com dados da DataSus. Em 2011, o Estado registrou 30.624 procedimentos, contra 27.985 no ano de 2010. Os valores gastos também aumentaram em relação aos anos anteriores, em 2011 foram destinados R$ 42.956.319,59 bi para atendimentos aos pacientes vítimas de trânsito contra R$ 38.988.833,31 bi em 2010.
Para chegar às cifras, vale citar o que os pesquisadores levaram em conta, o grupo dividiu a soma em quatro grandes componentes de custo: os associados às pessoas, aos veículos, às vias públicas e às instituições.
Em 2009, um trabalho encomendado pelo Denatran ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e executado com o suporte gerencial da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e o auxílio técnico da Tecnométrica Ltda, constatou que as rodovias nacionais contabilizam, em média, trezentos acidentes por dia, o que corresponde a um acidente a cada quatro minutos e meio. Entre esses, acontece um atropelamento a cada duas horas, resultando na morte de mais de 1.000 pedestres por ano. Os motoqueiros também fazem parte do grupo mais vulnerável nas rodovias, o número de mortes a cada ano é próximo de 1.000.
Os atropelamentos também custam caro as grandes cidades. Estatísticas tabuladas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) com base em parâmetros do Ipea revelam que, por dia, acidentes com pedestres na capital custam R$ 892 mil. O valor diz respeito a 2010 e leva em conta gastos com resgate, internação, prejuízos a veículos e equipamentos urbanos, além de atendimento policial, congestionamentos, processos, previdência social, perda produtiva, entre outros.
A corrupção custa muito mais. Pq. a prefeitura não faz um levantamento disso?