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AEASC participa da 78ª Soea

79ª edição será realizada na capital baiana, de 7 a 10 de outubro de 2024, ano em que a cidade completa 475 anos

21/08/2023 21h31 - Atualizado há 11 meses Publicado por: Redação
AEASC participa da 78ª Soea

Foram 5.625 participantes, entre profissionais, estudantes, pesquisadores, engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos e meterologistas, que puderam participar de quase 160 palestras divididas em 78 painéis. Um prêmio Nobel da Paz esteve em Gramado (RS), durante o evento, uma engenheira da NASA conversou com estudantes, um cientista falou sobre as mudanças climáticas, também se falou sobre acessibilidade, energia, inteligência artificial, segurança alimentar, educação, normas técnicas, inclusão social e de gêneros, … Esse é um resumo do que foi a 78ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, que se encerrou no dia 11 de agosto. A 79ª edição será realizada na capital baiana, de 7 a 10 de outubro de 2024, ano em que a cidade completa 475 anos. Representando a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos – AEASC, esteve o presidente da entidade, geólogo Laert Rigo. Como conselheiro do Conselho Estadual do CREA-SP e membro da AEASC, Márcio Marino; representando a EESC-USP o também membro da AEASC, Paulo Cesar Segantine. “Foram 3 dias de muita informação técnica, muita palestra das engenharias, agronomia, geologia, meteorologia; ótimos palestrantes; então acho que foi um evento excelente. Além disso foi firmada a Carta de Gramado aprovada no último dia, um documento oficial que consolida a posição do Sistema CONFEA/CREA diante das discussões da 78ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (SOEA) em temas relacionados à soberania nacional.”, contou Laert Rigo.

Considerado a maior autoridade em ciências do solo do mundo, o professor emérito da Universidade de Ohio, Rattan Lal, proferiu palestra magna sobre sequestro de carbono e como a agricultura brasileira pode contribuir para a sustentabilidade global. O cientista, que já recebeu o Prêmio Nobel da Paz e o Prêmio Mundial da Alimentação, concedeu uma verdadeira aula sobre o futuro da humanidade. Aplaudido de pé pelo público, Lal trouxe o ciclo de carbono e os tipos existentes, além de destacar as atuais emissões globais de CO2 diante do uso de combustíveis fósseis e a importância do manejo do solo para tornar se armazenador de carbono.

“Quanto o mundo pode emitir de carbono antes de estar em um ponto de não retorno? 560 ppm (partes por milhão). Esse é o número. E como a emissão deve ser dividida entre as nações do mundo? Nessa decisão muito importante, os países do BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) podem fazer uma diferença tremenda. Os passos para mitigar a mudança climática são o armazenamento de carbono, o reflorestamento, a plantação de biocombustíveis e o Brasil é líder global aqui”, disse. O cientista aponta como imprescindível a agricultura regenerativa, com inovação digital e uso de equipamentos de precisão. A meta tem que ser a emissão negativa de CO2 e não a emissão zero, avaliou Rattan Lal. “Precisamos recompensar os produtores rurais pelo sequestro de carbono. O solo é uma conta bancária e os ganhos devem ser maiores do que as perdas. A lei do retorno diz que qualquer coisa tirada do solo deve ser devolvida no mesmo local, de uma forma ou de outra. Em países em desenvolvimento, temos a tendência oposta: o que colocamos é sempre menor do que tiramos e a partir disso, ocorrem fenômenos como erosão e lixiviação. É a transição que temos que fazer e espero que o Brasil possa promover esse sucesso da sua agricultura em outros lugares”, apontou

Ao final da SOEA foi aprovada Carta de Gramado que enfatiza que as Engenharias, a Agronomia, a Geologia, a Geografia e a Meteorologia desempenham papéis fundamentais no desenvolvimento e progresso da sociedade no contexto da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU (17 ODS). Essas áreas de conhecimento estão intrinsecamente ligadas à compreensão e à resolução de desafios complexos enfrentados pela humanidade. O exercício profissional é o motor do crescimento e desenvolvimento econômico, e tem seu imprescindível papel social evidenciado desde o início da vida escolar com o desejo de cada cidadão em adquirir uma identidade profissional. Emerge daí a importância das Entidades de Classe, que dão voz aos profissionais e estabelecem a conexão entre o Poder Público e a Sociedade para, de forma organizada e com base no conhecimento, vencer os desafios ao desenvolvimento que a humanidade enfrenta, buscando soluções aos mais variados e complexos problemas que a vida moderna reclama. Assim sempre contrate um profissional da engenharia, agronomia e geociências e exija a ART.

https://www.soea.org.br/

(Equipe de Comunicação CONFEA e CREA-SP da 78ª SOEA e Atento Comunicação – assessoria da AEASC)

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