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Após acidente que matou estudante, IPT fiscaliza árvores da USP

13/09/2013 22h25 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Após acidente que matou estudante, IPT fiscaliza árvores da USP

Equipes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) fazem um mapeamento das árvores que integram os campi 1 e 2 da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos.

 

O trabalho começou no dia 2 de setembro e deve se estender por mais duas semanas. São analisadas 616 de um conjunto de 2,5 mil árvores que compõem o conjunto arbóreo dos campi. A pesquisadora do Instituto, Raquel Amaral, estima que até o final de outubro o relatório esteja concluído.

O serviço garantir a segurança das pessoas que circulam, trabalham ou estudam na USP. Em 13 de março desse ano, uma estudante de 30 anos morreu ao ser atingida pelo galho de uma árvore.

O acidente aconteceu ao lado de uma lanchonete, que fica próxima ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), quando a vítima lanchava com outras duas colegas.

“Verificamos as árvores que estão com risco iminente de queda e de galhos que necessitam de supressão por estar apodrecidos. Também analisamos os organismos que atacam as árvores como fungos e brocas de madeira”, explica a pesquisadora.

O relatório técnico, segundo Raquel, trará recomendações para manejo, poda, limpeza e eliminação de ervas e parasitas que podem comprometer as árvores.

“A análise consiste em detectar o tamanho, a idade e o risco de queda das árvores. Vale salientar que esse estudo contempla os espaços urbanizados dos campi. As Áreas de Proteção Permanente (APPs) não passarão pela análise”, comenta Raquel.

A pesquisadora do IPT observa que todos os dados coletados nas análises são feitos por meio de um smartphone. Os dados são enviados a um software que condensa todas as informações e ampliam os subsídios do relatório final.

“A qualidade de vida de uma árvore localizada em área urbana tem de ser observada constantemente. O desenvolvimento dela é muito importante e não pode haver conflitos com edificações e outros obstáculos”, argumenta.

 

Estudante morreu ao ser atingida por galho de árvore

Giseli Aparecida Braz de Lima, 30, de Igaraçu do Tietê (SP) morreu no dia 13 de março desse ano, ao ser atingida pelo galho de uma árvore. O incidente ocorreu nas região do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, local em que a vítima fazia o doutorado (Departamento de Matemática Computacional).

 

Segundo testemunhas, Giseli estava com duas amigas tomando um lanche quando começaram a escutar os estalos do galho da árvore e, sem tempo para sair de baixo, Giseli foi atingida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ir até o local, mas a universitária já estava morta.

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