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Bancas de jornal diversificam e mantêm público

11/09/2012 11h37 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Bancas de jornal diversificam e mantêm público

Mesmo com a tecnologia e a facilidade da internet, muitas pessoas ainda preferem a boa e tradicional leitura de jornais, revistas e livros para manterem-se informados.

 

A cidade de São Carlos não possui muitas bancas, mas as que sobrevivem aos avanços da modernidade dizem que as vendas não diminuíram.

Como é possível perceber também, as bancas de jornal não são mais como antigamente, muitas, para atrair mais clientes, passaram a revender produtos diversificados para todos os gostos e idades, além de produtos de alimentação, como salgados e café.

A banca localizada na Praça da XV é uma das mais completas e modernas da cidade. Há nove anos ela investe em produtos e atendimento especializado. De acordo com a proprietária Marlene Moreira, os jornais e revistas ainda são os produtos mais vendidos na banca, como também as conhecidas coleções que focam diversos temas e títulos e caíram no gosto dos clientes. O extenso material infantil também tem boa procura. Na banca da XV são mais de 100 mil itens à venda.

O público também é seleto, ainda a grande maioria é de adultos e idosos, acompanhados pelo grande interesse das crianças. Os jovens também procuram alguns temas relacionados a atualidades e educação, pois são incentivados pelas escolas a produzirem seus trabalhos de pesquisa.

“Muitos jovens que procuram a banca buscam jornais para se informarem sobre assuntos da atualidade ou coleções de grandes obras ou revistas específicas de pesquisa”, comenta Moreira.

Outro diferencial das bancas que se modernizaram são as formas de pagamento oferecidas. Mesmo com a maioria dos pagamentos ainda sendo feitos em dinheiro, muitos clientes têm a opção e facilidade de pagar com cartão de crédito e débito.

“É um diferencial importante e temos que atender a todos consumidores, é uma comodidade que muitos prezam e procuram”, diz a proprietária.

Com outros problemas de localização ou por falta de investimentos muitas bancas não seguiram o mesmo caminho. O proprietário Romualdo Provincial, de 65 anos, investiu 25 anos no ramo e só encerrou as atividades pela constante preocupação que a banca começou a dar.

“No meu caso, foi muita preocupação depois que um distribuidor passou a não entregar mais os produtos. Então comecei a pegar os itens com novos distribuidores, o que me causava muita confusão. Já trabalhei muito tempo no ramo e não queria mais dor cabeça e fechei a banca e passei a investir em outra área para continuar os negócios”, ressalta Provincial.

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