Barba lança 2,5 mil novas casas populares em São Carlos
O prefeito Oswaldo Barba (PT) apresentou a construção de 2.557 casas voltada às famílias de baixa renda de São Carlos. Na tarde desta segunda-feira, 19, ele reuniu com empresários das construtoras RPS e Marimbondo para assinar aprovação de três novos loteamentos. Os empreendimentos somam investimentos de R$ 193,9 milhões.
Localizados dois na zona Sul, Planalto Verde – com 887 casas – e Residencial Eduardo Abdelnur – com 983 casas – e o outro na zona oeste, próximo ao Santa Felícia , chamado de Jardim das Araucárias – com 687 casas unidades destinadas aos servidores públicos municipais, vão atender a famílias com renda até três salários mínimos.
Segundo os empresários Marco Antônio Momo da Marimbondo e Roberto Pereira de Souza, da RPS, a assinatura conclui a primeira etapa do processo. “Para dar início à obra necessitamos que o cartório de registro de imóveis libere a documentação. Não tem como prever se em 30 ou 90 dias. Depende do andamento desse processo”, afirmou Momo.
Barba afirmou que não tem como identificar com fidelidade qual é o número exato do déficit habitacional da cidade. “Quando abrimos inscrições várias pessoas da mesma família fazem o cadastro na tentativa de conquistar o sonho da casa própria. Isso acaba mascarando a real necessidade de habitação da cidade”, relatou.
O prefeito também afirmou que esse déficit é flutuante. Algumas pessoas acabam aumentando a renda familiar e saem da faixa econômica estabelecida pelo governo para participar do programa Minha casa, Minha Vida. Entretanto, quando entregaram em 2011 as mil casas do jardim Zavaglia, perto de 3,5 mil famílias ficaram na fila para receber uma residência. “Acreditamos que com essas novas casas o déficit será reduzido”, salientou.
Barba afirmou ainda que em nenhuma administração anterior a do PT na cidade se conseguiu viabilizar tantas casas populares como agora. Ele relembrou também que parte da estrutura dos bairros será para equipamentos públicos como escolas creches e unidades de saúde. Para os novos empreendimentos ainda não se tem definido o que será instalado. “É preciso primeiro identificar o público que vai vier nesses bairros para depois se pensar nos equipamentos públicos que melhor atenda às necessidades das pessoas. Esta é uma segunda etapa que só pode ser feita com o projeto habitacional já na faze final.
