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Cirurgias eletivas beneficiam 1.249 pacientes

25/10/2013 20h39 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Cirurgias eletivas beneficiam 1.249 pacientes

Dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que de janeiro a setembro, o Mutirão de Cirurgias Eletivas beneficiou 1.249 pacientes. O número podia ser maior, mas os pacientes da fila de otorrino, que envolvem cirurgias nas amídalas e adenóide na maioria dos casos, enfrentaram por um período a falta de médico e um aparelho utilizado nas operações. “O aparelho foi comprado e temos o médico. Agora é o tempo dos exames pré-operatórios. Temos mil pacientes na fila, aproximadamente. É um cirurgia de maior demanda e custo menor”, explica o diretor do Departamento de Regulação, Controle e Avaliação da Saúde, Wander Boneli.

 

Sobre a expectativa de concluir as 3 mil cirurgias estimadas no começo do ano, Boneli enfatiza que o mutirão nunca acaba. “Quanto mais você oferece o serviço, mais aparecem cirurgias”.

Nos demais casos, as cirurgias são consideradas um sucesso pela Secretaria de Saúde. Os dados revelam que o mês de maior volume de cirurgias foi agosto, com 235 intervenções; janeiro ocorreram 46 cirurgias, o menor número do mutirão. Os casos de urgência e emergência somam, até setembro, 1.627 pacientes operados. As cirurgias de catarata beneficiaram 1.823 pacientes e as de pterígio, que é uma alteração na membrana transparente do olho, tiveram 1.274 pacientes.

Segundo o levantamento, entre cirurgias ambulatoriais, eletivas, de emergência foram beneficiados 5.973 pacientes. Dos mutirões de catarata e eletiva a soma é de 3.072 pacientes. “Conseguimos zera a fila das cirurgias de catarata em São Carlos, Dourado, Ribeirão Bonito, Descalvado e Porto Ferreira e vamos continuar oferecendo o serviço em parceria com a Santa Casa”, disse Boneli.

 

VALORES

O diretor do Departamento de Regulação, Controle e Avaliação da Secretaria de Saúde explica que os valores estimados das cirurgias são de R$ 1 mil. Há casos em que os valores são bem menores, porém situações neurológicas e ortopédicas, por exemplo, podem atingir um custo de R$ 10 mil.

Das três mil cirurgias previstas no início do mutirão, há casos em que pacientes desistiram da espera, entraram nas estatísticas das urgências e emergências e foram operadas ou até mesmo, com a realização de outros exames, os médicos constataram que as cirurgias eram desnecessárias. “No mês passado, tivemos 36 casos de pessoas que não foram operadas por algum desses motivos”, disse Boneli.

 

Paciente esperou cinco meses por cirurgia

Nancy Semensato Vieira, de 60 anos, foi uma das pacientes do mutirão de cirurgias eletivas. Com problemas na bexiga e no intestino, a dona de casa entrou na fila de espera em março. No dia 21 de agosto, foi operada. “Não tenho do que reclamar, a cirurgia foi bem sucedida e estou me recuperando muito bem. Pensei que ia esperar bem mais pela operação e isso não aconteceu”, afirma.

Para Wander Boneli, o grande momento de tensão do paciente SUS é a fila. “Eles aguardam com ansiedade a cirurgia e isso gera, inclusive, uma tensão familiar. Com essa redução das filas esse sentimento minimizou bastante”.

O filho de Vânia Mota, Eduardo, de 6 anos, foi um pouco mais demorado. A espera para uma cirurgia de hérnia umbilical demorou um ano. “Tirando a demora, o meu filho foi muito bem tratado”.

Boneli comenta que a prioridade das cirurgias eletivas foi a fila de espera, que beirava os 3 mil pacientes. A Prefeitura de São Carlos reservou para as cirurgias eletivas, no Orçamento de 2013, R$ 9 milhões.

 

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