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Coleta seletiva começa a se normalizar em São Carlos

02/03/2013 18h29 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Coleta seletiva começa a se normalizar em São Carlos

De acordo com a diretora financeira, Débora Cruz, da cooperativa de catadores responsáveis pelo recolhimento de materiais recicláveis de São Carlos, Coopervida, as atividades de coleta seletiva já está se normalizando nos bairros da cidade.

 

O trabalho veio a ser suspenso nos últimos meses por causa de atrasos no repasse que a Prefeitura Municipal faz mensalmente para ajudar no pagamento dos associados. Com isso muitos catadores deixaram de trabalhar na cooperativa diminuindo o número de mão de obra para o recolhimento e processamento do material.

Antes dos problemas acontecerem, a cooperativa tinha 63 associados que diminuíram para 32. Atualmente 47 catadores estão realizando de forma parcial a coleta, porém novas contratações estão sendo feitas para atingir novamente o contingente necessário. Para atender toda área de coleta, cerca de 80% da cidade, é necessária uma equipe de 70 associados.

Ainda, segundo Cruz, é aguardado mais um caminhão, que será disponibilizado pela Prefeitura para complementar na coleta, além da renovação de contrato que está vencido de outro veículo. Após acertar essas demandas, a frota terá três caminhões de grande porte e um de pequeno porte, para as coletas em endereços agendados, como empresas, comércios e universidades.

A diretora afirma que apenas alguns bairros da área sul da cidade ainda não estão com o atendimento normalizado por causa da mão de obra, porém, já acredita que nesta semana, com o treinamento dos novos contratados a coleta fique completa.

Por mês a coleta seletiva da cidade arrecada em torno de 100 a 140 toneladas de lixo reciclável. A retirada de materiais depositados nos Ecopontos também é de responsabilidade da cooperativa.

O depósito onde é feito o armazenamento e processamento de reciclados é subsidiado pela empresa São Carlos Ambiental que realiza a coleta de lixo da cidade. A prefeitura repassa pela a cooperativa pela prestação de serviço cerca de R$ 20 a 26 mil, variando pela quantidade de material reciclado.

Todo dinheiro ganho na venda do material a empresas do ramo é usado para completar o pagamento dos funcionários, contas e outras despesas. Mesmo assim, segundo Cruz, a cooperativa passa por apertos na administração.

O contrato da cooperativa com a prefeitura deve vencer em maio deste ano, o qual poderá ser renovado se houver interesse do governo. Em entrevista recente, o secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, José Galizia Tundisi, afirmou que além renovação, criaria mais cooperativas para ajudar nos trabalhos e atender 100% da cidade.

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