9 de Maio de 2024

Dólar

Euro

Cidades

Jornal Primeira Página > Notícias > Cidades > Cooperados abandonam Coopervida em São Carlos

Cooperados abandonam Coopervida em São Carlos

10/01/2013 10h21 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Cooperados abandonam Coopervida em São Carlos

Mesmo após o repasse de cerca R$ 30 mil feito pela Prefeitura no dia 21 de dezembro à Coopervida (referente ao mês de novembro), 28 cooperados não voltaram às atividades da cooperativa, sendo esse atraso o motivo do afastamento do grupo. Somada a outros problemas, a falta de funcionários tem prejudicado a coleta de lixo reciclável na cidade. “A gente entrou em contato com eles, mas disseram que arrumaram serviço e não vão voltar”, explica Débora Cruz, diretora financeira da cooperativa, que completa: “Precisamos de funcionários. Para dar certo o trabalho precisamos de 60 pessoas: alguns vão para coleta de rua, e outro grupo fica na central da triagem, mas como não temos esse número de pessoas, se mandamos para rua não temos pessoas pra fazer a triagem para vender, e não temos dinheiro para fazer pagamento”.

 

Segundo a presidente da Coopervida, Elisabeth Gonçalves Françoso, eles têm 32 pessoas, “contando com os Ecopontos”, diz: “Mas só neles têm 10 pessoas. Os 20 que sobraram é pra ficar na triagem e na rua”.

 

CONFLUÊNCIA DE PROBLEMAS

Além da ausência de funcionários, duas questões têm prejudicado a coleta seletiva na cidade: a falta de um caminhão e a falta de caçambas para o recolhimento do lixo nos ecopontos. “A prefeitura tem um contrato com a cooperativa, que é a prestação de serviço deles. Fora essa prestação de serviço, a prefeitura paga o aluguel de 3 caminhões com motorista para trabalhar com eles na rua. E um dos caminhões venceu o contrato no final de novembro, então uma das rotas ficou prejudicada nesse período”, explica Rita de Cássia, coordenadora interina do meio ambiente.

Foi também o vencimento de contrato com a empresa de caçambas que prejudicou o recolhimento do lixo nos ecopontos: “Por conta da transição, não pudemos fazer contrato novo, mas não parou de recolher. Um caminhão da prefeitura e uma máquina da São Carlos Ambiental recolhiam dentro de uma periodicidade maior. Ficou um pouco tumultuado no final de ano. A máquina e o caminhão já passaram pela maior parte dos ecopontos, o que está mais complicado é o do Jardim Beatriz”, explica Rita de Cássia.

 

GARANTIA

A coordenadora interina do meio ambiente afirmou que tanto o repasse das verbas até maio (quando vence o contrato com a Coopervida), quanto a falta do caminhão e motorista serão logo resolvidos: “Nesse mês de janeiro já conseguimos regularizar, pois assim que abrir a parte orçamentária, a gente já encaminha o processo licitatório”, diz.

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
4 Comentários
Mais antigas
Mais novos Mais Votados
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
Murilo
Murilo
11 anos atrás

É estranha esta forma de cooperativismo. Eles deveriam receber ajuda em uma etapa inicial e depois caminhar com as próprias pernas. Eles simplesmente faziam a triagem pq tomo o restante era bancado pela PMSC, caminhão, galpão etc. Cooperativa desta forma é fácil fazer. A PMSC vai ficar repassando R$ até quando? Eu entendo que a orientação jurídica, tributária e etc que eles recebem deveria impor esta condição, ou seja, te ajudamos no início, depois será por conta de vocês. De outro jeito não funciona eles acabam acomodando sabendo q a prefeitura vai sempre dar um jeito.

Kika Gonçalves
Kika Gonçalves
11 anos atrás

Não consigo entender. Não é uma cooperativa. Como estão precisando de funcionários, esta faltando cooperados. Ou é uma CoperGato.A Prefeitura terceirizou um trabalho que na minha opinião deveria ser tocado pela propria Prefeitura, faz concurso contrato pessoal para este trabalho, com certeza vai funcionar melhor e ficar mais barato. Pois a Prefeitura já paga todos os custos.

PSY
PSY
11 anos atrás

É uma pena estar ocorrendo isto. As pessoas se acostumaram a selecionar o material, tinham uma certa rotina esquematizada, e agora são obrigados a jogar fora. Isto faz com que a retomada posterior seja mais complicada para a cooperativa. Outra necessidade que vejo, é a elevação do número de equipamentos que poderiam agilizar e aumentar o volume de sucata comercializada. Em Araraquara, o SENAI tem criado e fornecido maquinários simples mas que geram grande produtividade à coleta. Lembro-me que o prefeito de lá iria solicitar o apoio de empresários para montarem mais equipamentos para a cooperativa. fica aqui esta idéia para os nossos cooperados da coleta seletiva.

Katharina
Katharina
11 anos atrás

Então … uma pena o que está acontecendo pois pelo que eu saiba esta cooperativa era tida como modelo, quanta a falta de equipamentos, onde foi parar a grana , que não foi pouco, que a cooperativa recebeu algum tempo atráz pra investir em equipamentos ??? O queb sei mesmo é que a Ecosol dava acessoria pra essa cooperativa, mas os cooperados simplesmente não apareciam nas reuniões, nos foruns, nas assembléias, enfim, estavam pouco se lixando, para mim isso era comodismo, preguiça e principamente falta de consideração com aqueles que deram o sangue pra esse projeto dar certo. Infelizmente as pessoas querem tudo pronto e na mão, ninguem quer pegar no pesado. Uma pena messssssssssssss …

0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x