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Cooperativa deixa de recolher 6 toneladas de recicláveis sem caminhão

26/09/2013 22h14 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Cooperativa deixa de recolher 6 toneladas de recicláveis sem caminhão

Quebrado há uma semana, um dos caminhões que servem a coleta seletiva de São Carlos não passa pela Zona Sul de São Carlos. Por causa disso, a Coopervida tem deixado de circular pela Vila Prado, Botafogo, Jardim Cruzeiro do Sul, Pacaembu, Boa Vista, Bela Vista, entre outros bairros.

 

“A gente recebeu a informação sobre o conserto do caminhão, que é de uma empresa terceirizada pela Prefeitura. O problema é que a população que guarda os recicláveis liga aqui e reclama”, diz Natália Vicente, presidente da Cooperativa.

Geraldo Rodrigues Pinto, que mora na Vila Prado, reclama da ausência do serviço. “Se eles não passam, colocamos no lixo normal. É uma pena, mas não dá para ficar acumulando”, relata.

Segundo Natália, quando a coleta seletiva foi retomada nesse ano, foi feito um trabalho de conscientização com os moradores sobre o projeto. “O problema é que diante de um problema desse a Cooperativa perde credibilidade”, disse Natália.

Os maiores produtores de resíduos recicláveis na região são o shopping e o Sesc. “Tentamos deslocar um caminhão para atender as empresas e entidades, mas a coleta não é diária e nesses casos a prestação do serviço tem de ser, pelo menos, três vezes por semana”.

A Coopervida tem disponíveis quatro caminhões; três cumprem as rotas e um fica como suporte para emergências. Segundo Natália, quando um caminhão quebra, há um preocupação da cooperativa quando ao cumprimento das metas estabelecidas em 98 toneladas de recicláveis.

“Quando atingimos esse volume, recebemos R$ 9.400, que complementam os recursos obtidos pela venda dos materiais e pagamento das despesas da cooperativa”, assegura. Cada cooperado recebe R$ 850 mensais. “Quando não cumprimos a meta, comprometemos as finanças da cooperativa. Mesmo assim, tentamos manter o pagamento dos cooperados, mas as outras contas atrasam”.

De acordo com Natália, cada rota recolhe entre 36 e 40 toneladas mensais e a coleta seletiva abrange 80% de São Carlos.

 

OUTRO LADO

A Prefeitura de São Carlos informou que o caminhão que está parado é de uma empresa terceirizada, que tem contrato com o município para a prestação do serviço e que até segunda-feira, o caminhão estará pronto para o serviço da cooperativa.

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