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Despreparo dos aeroportos é tema de pesquisa da EESC

13/04/2013 12h44 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Despreparo dos aeroportos é tema de pesquisa da EESC

Pesquisa Um índice de acessibilidade de aeroportos que incorpora usuários com diferentes restrições de mobilidade, elaborada por Lígia Gesteira Coelho, aluna da Escola de Engenharia da USP de São Carlos (EESC), durante o mestrado, resultou em um índice de acessibilidade de aeroportos brasileiros. O objetivo do estudo foi o de apontar os aspectos a serem melhorados em cada um deles.

 

Ao todo foram analisados seis aeroportos, sendo que o critério de escolha foi a expressividade no movimento de passageiros. Em São Paulo, foram analisados Congonhas, Guarulhos e Viracopos; no Rio de Janeiro, o Galeão e o Santos Dumont; e em Brasília, o Juscelino Kubitschek.

Orientado pelo professor Antônio Nélson Rodrigues da Silva, do departamento de Engenharia de Transportes da EESC, para fazer o levantamento a pesquisadora observou vários grupos de usuários: deficientes visuais, cadeirantes, estrangeiros, gestantes, idosos e passageiros (com e sem bagagens).

No indicador geral de acessibilidade, o Santos Dumont foi o que obteve a melhor nota: 0,63(em uma escala de zero a um). Por apresentaram valores muito próximos, os de Guarulhos, em São Paulo, e Juscelino Kubitscheck, em Brasília, obtiveram os piores resultados dentre os seis aeroportos analisados, 0,469 e 0,472, respectivamente.

O aeroporto que obteve a maior pontuação para índice de acessibilidade para deficientes visuais foi o de Congonhas, com um valor próximo a 0,60. Os aeroportos de Galeão, Viracopos e Brasília obtiveram os menores valores, sendo o último o menos pontuado. Esses mesmos aeroportos também não se mostraram preparados para receber passageiros idosos, diferentemente dos aeroportos de Congonhas, Santos Dumont e Viracopos, que apresentaram valores substancialmente maiores que os anteriores para esse público.

Segundo a pesquisadora, a comparação entre os indicadores de cada aeroporto pode servir como um guia para melhorar as condições desses e de outros aeroportos. Para o orientador, embora o estudo não se proponha esgotar o assunto, ele apresenta uma contribuição concreta ao diagnosticar as condições de acessibilidade de importantes aeroportos brasileiros.

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