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Docentes da UFSCar debatem possibilidade de greve

No próximo dia 03 de abril, a categoria deve realizar uma paralisação

27/03/2024 19h12 - Atualizado há 1 mês Publicado por: Redação
Docentes da UFSCar debatem possibilidade de greve Acervo CCS/UFSCar

Professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em Assembleia Geral (AG) da Associação dos Docentes da UFSCar (ADUFSCar) nesta quarta-feira (27), foi dado início à mobilização das professoras e dos professores da UFSCar e do IFSP campus São Carlos em torno da Campanha Salarial deste ano. No próximo dia 03 de abril, a categoria deve realizar uma paralisação, em apoio às categorias que já se encontram em estado de greve.

“A pauta única dessa AG traz, explícita e propositadamente, a palavra “discussão” em vez de “deliberação”, pois a Diretoria do biênio 2023-2025 entende que o debate sobre a proposta de construção de uma greve de docentes federais precisa ser realizado de modo profundo e tranquilo, para que a deliberação da categoria seja tomada com a participação efetiva da categoria docente. Somente depois de cumpridas essas etapas e quando a categoria estiver esclarecida e pronta da decidir, realizaremos uma AG nos moldes indicados pelo Sindicato Nacional para deliberarmos pela adesão ou não da ADUFSCar à greve que está sendo encaminhada pelo ANDES-SN”, diz a associação.

Neste momento, algumas seções sindicais do ANDES já estão em sua segunda rodada de assembleias e, em 10/4, haverá reunião geral do Setor das IFES do sindicato nacional em Brasília para avaliar o indicativo de greve para 15/4.

Em fevereiro de 2024, durante seu 42° Congresso, o ANDES-SN aprovou a construção da greve nas instituições federais de ensino superior e do setor da educação para o primeiro semestre de 2024. O termo “construção da greve” foi aprovado devido à especificidade desse momento que o movimento docente vem passando: de um lado, está a necessidade extrema que os servidores públicos federais têm de reajuste, devido ao acúmulo de perdas nos anos passados, e, de outro, tanto a pouca mobilização quanto, na maioria das universidades, a ansiedade por ajustar os calendários acadêmicos, ambos reflexos, em certa medida, do período de pandemia.

“Essas questões fazem com que esta greve que está sendo encaminhada deva ser construída no interior de cada uma das categorias que compõem o conjunto de servidores públicos federais da educação mas, também, junto à população, que é diretamente atingida pela paralisação das atividades do serviço público, já que ele é a ponte de chegada das políticas públicas voltadas aos interesses da população”, diz a Associação.

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