Educação passa a gerir R$ 9,7 milhões do transporte de alunos
A Câmara de São Carlos aprovou, na última terça-feira, 24, um remanejamento de recursos de R$ 9,7 milhões da Secretaria de Transporte e Trânsito para a Educação, que passa a gerir o dinheiro destinado ao pagamento do transporte de alunos.
Aproximadamente 3 mil alunos das redes Municipal e Estadual de ensino são transportados nas áreas urbana e rural. “O dinheiro já era da Educação, vindo do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). O trânsito precisa cuidar dos assuntos concernentes à pasta. Recurso da educação quem vai cuidar é a educação”, disse o secretário Nino Mengatti.
Na opinião do responsável pela Educação, o dinheiro será fiscalizado de maneira mais próxima. “A frota da educação está depauperada”, resumiu.
PEDAGÓGICOS – Mengatti explicou que o transporte dos alunos com deficiência também será de responsabilidade da Educação, com ônibus e vans novas. “Nós vamos retomar os projetos pedagógicos. Com o dinheiro do Q-se [Quota Salário-Educação], as crianças vão poder visitar os museus municipais e projetos de outras cidades. Também vamos aumentar a responsabilidade de cobrar a concessionária com serviço de qualidade, ampliar o serviço e manter a frota nossa com regularidade”, salientou.
Os recursos para o transporte de alunos não são municipais. “Nós pensamos no uso com parcimônia dos recursos”, enfatizou. Conforme explicou Nino Mengatti, o almoxarifado da Secretaria de Educação deve se mudar para o antigo prédio do Sesi. No mesmo local, funcionará a logística da frota de veículos. “A economia com aluguel está estimada em R$ 280 mil ao ano”, comentou Mengatti.
Nessa semana, o secretário de Educação anunciou outras medidas durante o 1º Encontro de Gestores Escolares. O anúncio da colocação de relógio de ponto nas escolas e a entrega de materiais nas unidades. “O relógio de ponto é fundamental para o bom andamento do trabalho. Ele traz tranquilidade, não podemos passar parte do dia verificando o livro de ponto. É uma garantia para quem trabalha e um controle para o poder público. Já a entrega de materiais, nós não podemos permitir que as diretoras assumam esse serviço. Isso é uma obrigação da Secretaria. Preparamos uma nova equipe para fazer essa entrega nas escolas. Nos dois casos, estamos pensando nas diretoras, elas precisam se preocupar com as atividades do dia a dia e com a parte pedagógica,” afirmou.
