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Em duas décadas, país vai de 24º a 13º em ranking de pesquisa

01/11/2014 18h54 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Em duas décadas, país vai de 24º a 13º em ranking de pesquisa

A empresa Thomson Reuters, detentora da maior base de dados do mundo sobre trabalhos científicos, apresentou levantamento na sexta-feira (31), na 1ª Cúpula Thomson de Experiência com Inovação, que mostra que o Brasil progrediu no ranking das 25 nações mais produtivas cientificamente, passando do 24º para o 13º lugar em 20 anos.

Nessas circunstâncias, São Carlos teve um papel fundamental em razão de suas universidades e centros de pesquisa. Só em 2012, por exemplo, dois pesquisadores da cidade ocuparam lugares de destaque. O pesquisador da USP e professor do Instituto de Física, Vanderlei Salvador Bagnato tomou posse, pelas mãos do então Papa Bento XVI, como membro do seleto quadro de membros da Academia de Ciências do Vaticano. Ele é o segundo cientista brasileiro, trabalhando em território nacional, a integrar a Academia de Ciências em Roma, no Vaticano. 

O outro exemplo é o professor e pesquisador do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Edgar Dutra Zanotto, que venceu a edição 2012 do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia, o mais importante do país para a área.  Formado em engenharia na UFSCar, com mestrado na USP e doutorado na Universidade de Sheffield, no Reino Unido, o professor Zanotto desenvolve estudos com vidros e vitrocerâmicas, materiais que têm diversas utilidades, podendo substituir pedras caras e raras (mármore e granito, por exemplo); podem, também, ser usadas em armaduras balísticas e como dentes e ossos artificiais. É também um dos fundadores do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV) da universidade. 

Com quase 30 mil estudantes de graduação e pós-graduação, e dezenas de laboratórios e grupos de pesquisa, nas universidades e na Embrapa, São Carlos tem ajudado a criar o  retrato otimista que aparece em levantamento da empresa Thomson Reuters. 

Colleen Shay, da divisão de Propriedade Intelectual e Ciência da Thomson para as Américas, traça um panorama bem otimista da ciência e da tecnologia nacionais.

“O Brasil está numa posição excelente para realmente buscar o crescimento e a comercialização da tecnologia, assim como [buscar] a qualidade em pesquisa e desenvolvimento”, disse à Folha.

A especialista baseia sua interpretação tanto em aspectos quantitativos quanto qualitativos da pesquisa brasileira. A publicação de artigos científicos, por aqui, cresce em ritmo muito superior à média mundial e de países como México, Argentina, Japão, Alemanha, Reino Unido e EUA.(*com informações da Folha de S. Paulo

 

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