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Jovens participam de workshop sobre meio ambiente em Itirapina

30/03/2017 11h39 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Jovens participam de workshop sobre meio ambiente em Itirapina

Os jovens do projeto Flor da Idade – Flor da Cidade, desenvolvido nas dependências da Estação Experimental de Itirapina, participaram, neste mês de março, do workshop “Um Novo Olhar Sobre Um Belo Lugar – Conhecer Para Preservar”, promovido pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Itirapina, coordenada pela primeira-dama Mari Leila Baciotti Cândido. 

Acompanhados por profissionais especializados, os jovens puderam desfrutar de um passeio orientado, em que foram abordados os temas do workshop, aliados à socialização.  Utilizando-se da arte da fotografia como tese, eles tiveram a oportunidade de entrar em contato direto com as particularidades do lugar, conhecendo, registrando, se informando e interagindo com os demais envolvidos e com a natureza, de forma consciente e responsável. 

Os jovens estão aproveitando a oportunidade e gostando das atividades realizadas. “Despertou o interesse em mim ainda mais pela fotografia, e tive o prazer de conhecer a Fazendinha mais a fundo, pois venho no projeto, porém, não conhecia os locais por onde andamos, então foi muito divertido e legal. Aprendi também que devemos preservar e amar a natureza”, comentou Jefferson Oliveira do Nascimento, 14 anos, que frequenta o projeto no período da manhã.  

O aprendizado também é comentado pelos jovens que participam do projeto. “Achei muito legal, têm muitas flores, viemos na represa, tiramos fotos, eu nunca tinha fotografado antes e consegui fazer fotos bonitas, me empolguei. Sobre a conscientização eu aprendi muito, respeitar a natureza e o meio em que vivemos é respeitar a nós mesmos”, relatou Edilson Castorino de Souza Junior, 14 anos de idade, que freqüenta o projeto no período da tarde. 

As vivências que o projeto proporciona também é comemorada por profissionais que fazem parte do desenvolvimento das ações. “Achei um trabalho maravilhoso, pois os jovens se envolveram, adquiriram novos conhecimentos e passaram a ter um novo olhar sobre a natureza, apesar deles ficarem aqui, algumas vezes eles não tem esse olhar mais cauteloso, uma maneira diferente de olhar as coisas. Acredito que eles gostaram bastante também. Considero muito importante que  isso possa ocorrer mais vezes, dar continuidade nesse trabalho para mostrar para eles essa realidade das coisas, além de trazer a importância que a natureza tem em nossa vida”, assinalou a psicóloga e psicopedagoga Neide José de Machado, que está há poucas semanas trabalhando com os jovens do projeto. 

O Tecnólogo Ambiental Bruno Fernandes, formado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), atuante na área de educação desde 2010 e extensionista no laboratório de educação e política ambiental (Oca) da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz – ESALQ da Universidade de São Paulo (USP), em projetos que envolvem a educação ambiental, agroecologia e tecnologias sociais, além de fotógrafo profissional também trabalhou no projeto. “Promover o tal encontro é fazer com que adolescentes e jovens deem maior valor para as novas descobertas, para esta nova realidade que é descortinada, literalmente, perante os olhos deles. A ação, certamente contribuirá para que eles passem a ser agentes de proteção e conservação dos recursos naturais, além de se entrosarem de forma mais harmoniosa, inclusive com pessoas de outras faixas etárias”, observou.

Para o funcionário aposentado da Estação Experimental, Luiz Celso Rotta, a iniciativa foi de suma importância ao incentivar os mais novos a ter amor pela natureza, pois, segundo ele, é dela que dependemos. “Para mim foi uma benção poder participar. Olha, eu sinto uma gratidão imensa. Levar o pessoal para conhecer o que é vida de verdade não tem preço.” 

Após as aulas de fotografia e os passeios orientados nos dois períodos, os próprios jovens leram uma saudação à mãe natureza, entre outros textos de interesse socioambiental, e providenciaram o plantio de espécies nativas, um ato simbólico para consagrar a alegria e o que ficou do aprendizado do dia especial que puderam vivenciar.  

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