Final de ano

Magia, carinho e super-heróis do bem: Projeto SuperAção leva encanto natalino a crianças da Escola Corujinha e Aracy Leite; veja o vídeo

Sem comentários... Abraço puro de um pequeno anjo no Papai Noel/Divulgação

Há dias que começam comuns, mas terminam inesquecíveis. Foi assim nesta quinta-feira, durante a visita do Projeto SuperAção à Escola Corujinha, e novamente nesta sexta-feira, quando a magia se repetiu — e até aumentou — na Escola Aracy Leite Pereira Lopes. Duas manhãs que poderiam ser apenas mais duas datas do calendário escolar se transformaram em verdadeiros capítulos de um livro de encantamento, daqueles que a gente guarda no peito como lembrança boa para revisitar sempre que a vida aperta.

O Projeto SuperAção, formado por voluntários que não vestem capas no dia a dia, mas carregam um coração gigante, chegou às escolas levando mais que doces, pirulitos e balas. Levou afeto. Levou presença. Levou atenção. Levou aquele tipo de cuidado que não se compra, não se aprende, não se improvisa — apenas nasce de dentro, de quem tem a alma inclinada a fazer o bem sem perguntar a quem.

E, como numa história que mistura fantasia com realidade, o pátio foi ocupado por personagens que ganharam vida. Papai Noel, com seu andar calmo e olhar brilhante. Branca de Neve, delicada e sorridente. O Homem-Aranha, sempre disposto a acenar e se abaixar para abraços pequenos. Capitão América, com sua postura de herói que protege. Pantera Negra, carregando a força simbólica que tantas crianças admiram. E tantos outros personagens que surgiram não apenas fantasiados, mas encarnados, como se tivessem saído diretamente dos contos, filmes e sonhos infantis.

As crianças vibravam. Algumas tímidas, observando de longe, até criarem coragem para se aproximar. Outras correndo para abraçar, como se reencontrassem velhos amigos. Houve quem esticasse a mão apenas para confirmar: “É de verdade mesmo?”. E era. Era de verdade em cada detalhe — mas, sobretudo, era de verdade no sentimento.

Os voluntários não só distribuíram doces — distribuíram tempo, escuta, acolhimento. Espalharam alegria como quem espalha luz em um ambiente escuro. Ali, naquele momento, a tristeza perdeu espaço. As dificuldades do dia a dia cederam lugar à fantasia. E o Natal, com toda sua simbologia de renascimento, encontrou morada nos olhos brilhantes de cada criança.

O SuperAção sabe que felicidade não precisa ser cara nem complexa. Às vezes, ela cabe em um sorriso pintado, em um gorro vermelho, em um braço aberto, em uma palavra carinhosa. Cabe em transformar uma escola comum em um palco de esperança. Cabe em lembrar a cada criança que ela é vista, amada, importante — mesmo que por pessoas que não a conheçam pelo nome, mas a reconhecem pelo valor.

E, ao final das visitas, quando o barulho vai diminuindo, as fantasias são retiradas e os voluntários voltam a ser “gente comum”, sobra aquilo que realmente importa: a sensação de que o mundo ainda tem espaço para gentileza. Que existem pessoas dispostas a dar sem esperar nada em troca. Que o Natal ainda é capaz de tocar as pessoas de um jeito tão simples quanto grandioso.

Porque, no fim das contas, o verdadeiro superpoder é esse: fazer o bem. E o Projeto SuperAção sabe fazer isso com a delicadeza de quem entende que um gesto de carinho pode mudar o dia — e, às vezes, a vida — de uma criança.

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