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Medidas recolocam 10% de beneficiados no mercado

01/12/2011 13h26 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Medidas recolocam 10% de beneficiados no mercado

As novas regras do seguro-desemprego criam uma agilidade na recolocação no mercado de trabalho. Assim que dá entrada no pedido de seguro-desemprego, o trabalhador é encaminhado para três vagas compatíveis com o perfil profissional dele. Só depois de esgotadas as tentativas e se ele continuar sem emprego, é que as parcelas do seguro são liberadas. Se ele simplesmente recusar as ofertas, o benefício é negado. Em outubro, segundo dados da Casa do Trabalhador de São Carlos, 10% dos que deram entrada no seguro-desemprego conseguiram um novo emprego. Foram 998 benefícios concedidos em outubro na cidade. De acordo com o secretário de Emprego, Emerson Domingues (PDT), assim que o trabalhador buscar o beneficio é incluído no cadastro nacional de emprego, o que favorece a recolocação. Mas mesmo assim as fraudes podem acontecer. A principal delas é o trabalhador recusar o emprego ou ainda voltar ao mercado de trabalho e só ser registrado após o término do beneficio. Nestes casos a ação de fiscalização é do Ministério do Trabalho. Para o gerente regional do MTE , Antonio Valério Morillas, foram feitas 4 autuações este ano por fraude no beneficio do seguro-desemprego. “Neste caso responde o trabalhador e o empregador. Uma multa é aplicada na empresa e ambos (trabalhador e empresário) sofrem uma ação junto a Polícia Federal, uma vez que cometem crime”, explica. Emerson Domingues disse que com o novo sistema nacional de emprego as irregularidades diminuem, porque há possibilidade de detectar uma possível fraude. “Se encaminhamos o trabalhador para uma vaga de emprego, o empresário será obrigado a informar se contratou ou não e quais os motivos da não contratação. Se for percebido que o trabalhador recusou o emprego, ele perde o benefício”, afirma Domingues. Emprego – Para Camila dos Santos,28, que esta a procura de trabalho, é inadmissível que pessoas utilizem do “jeitinho brasileiro” para levar vantagens. “Uma pessoa que esta trabalhando sem registro e recebe o seguro-desemprego é como um bandido comum está roubando beneficio de uma outra pessoa. E pior que ele é quem aceita contratar desta forma. A fiscalização tinha que ser mais rígida”, disse. Desempregada há três meses Camila afirmou que prefere o emprego a ficar recebendo o benefício. A mesma opinião é compartilhada pelo vendedor Rafael Almeida Filho, 27. Ele perdeu o emprego a menos de uma semana, mas antes de solicitar o beneficio vai tentar algumas vagas. “Recebi a minha rescisão, antes de pedir o seguro-desemprego, vou tentar arrumar um outro trabalho, se no prazo de 30 dias não conseguir, aí sim dou entrada nos papéis”, explica. “Acho errado ficar dependendo do benefício e não arrumar emprego”, finaliza.

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Eu
Eu
12 anos atrás

Que linda essa moça do guichê 3 ..huhuu

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