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Mês de conscientização e combate à hanseníase

18/01/2024 16h52 - Atualizado há 6 meses Publicado por: Redação
Mês de conscientização e combate à hanseníase

A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, por meio do Centro de Atendimento de Infecções Crônicas “Ana Claudia Lucato Cianflone” (CAIC), realiza no próximo dia 23 de janeiro, a partir das 13h30, no auditório do Departamento de Economia Solidária, localizado na rua José Bonifácio, nº 885, no centro, uma palestra para que a população tenha mais informações sobre a hanseníase e para que ocorra uma intensificação de busca ativa de doentes, com o tratamento oportuno e interrupção da cadeia de transmissão da mesma.

Apesar dos esforços dispensados para o seu combate, a hanseníase ainda se mantém endêmica. No Brasil, cerca de 30 mil novos casos da doença são detectados todos os anos. É um dado alarmante, cujo enfrentamento depende da conscientização da população sobre as características da doença para o diagnóstico precoce.

A transmissão do bacilo de Hansen ocorre por meio de gotículas de saliva e secreções nasais de paciente com forma transmissora não tratada, após convivência muito próxima e prolongada, geralmente na mesma residência.

Segundo a dermatologista do CAIC, Lorena Carla Oliveira Costa, profissional que vai ministrar a palestra, a hanseníase se manifesta na pele pelo aparecimento de manchas brancas ou vermelhas e de lesões vermelhas altas denominadas placas ou infiltrações. Essas lesões se caracterizam por terem a perda da sensibilidade (a pessoa se queima e se machuca sem perceber), porque a bactéria tem uma afinidade grande pelos nervos periféricos. Áreas da pele com diminuição dos pelos e do suor, também são sintomas da doença. O diagnóstico constatado por um médico envolve uma avaliação clínica, dermatológica e neurológica do paciente por meio de testes de sensibilidade, palpação de nervos e avaliação de força motora.

“O tratamento da hanseníase está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Varia de seis meses, nas formas paucibacilares (referentes a doentes que apresentam poucos ou nenhum bacilo em seus exames) a um ano, nas formas multibacilares (referentes àqueles que apresentam muitos bacilos e são os responsáveis pela transmissão da doença). No entanto, é importante destacar que, após o início da medicação, o paciente irá parar de transmitir a doença, não devendo ser afastado da sociedade. O tratamento é eficaz e cura”, relata a médica dermatologista.

O Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), localizado na rua José de Alencar, nº 36, no Parque Arnold Schimidt, atende atualmente 16 pacientes com a doença. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

Os agendamentos para diagnóstico podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF), com os retornos marcados no CAIC após a consulta.

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