Motoristas reclamam da situação da Ayrton Salvador Leolpodino
Motoristas que precisam passar diariamente pela Av. Ayrton Salvador Leolpodino Jr. reclamam das condições da via. Carlos Eduardo Ricci, motorista de uma empresa, afirma usar constantemente a avenida, e avalia: “Quase que não dá pra andar. Foi agora que tiraram o atolador que tinha na frente, e que entrava água até no meio da roda. Agora está dando pra ir de carro porque mexeram ontem (quinta-feira)”.
Questionado se é um problema recorrente, ele diz que “a turma joga entulho tudo no meio do caminho, e a gente não consegue passar. Se tenta pra um lado, o caminhão quase tomba; e se vai para o outro lado, cai dentro do buraco. Não tem acordo”.
Reginaldo Soares dos Santos, outro motorista, afirma que passa pela via entre 6 e 10 vezes por dia. Questionado sobre a manutenção do caminho, ele afirma: “A bem dizer, eles abandonaram. Mexeram um pouco agora porque saiu no jornal, mas tinham abandonado”.
Ele afirma ainda que nos cinco meses em que passa por lá, lembra de terem feito manutenção apenas uma vez: “Está difícil trabalhar”, lamenta.
Paulo José da Silva, que trabalha em uma fundição instalada na região, diz que a situação está difícil, ainda mais em razão de a via ser o único caminho para o centro sem que o motorista seja obrigado a passar pela estrada.
Como maior problema ele elenca a falta de asfalto: “É muita terra, muita sujeira. E outra coisa: muito caminhão de entulho”. Ele afirma que no fim da madrugada e no início da manhã, os caminhões despejam entulho na região: “É quando o fluxo é pequeno”.
Outro motorista, Cristiano Lucas da Silva, que também passa pelo local todos os dias em direção ao trabalho, disse: “Agora eles estão disfarçando aqui, Mas acontece de furar o pneu da moto umas duas vezes por mês”.
Segundo o secretario de serviços públicos, José Carlos Corrêa, há cerca de dois meses e meio foi feita a restauração da via, mas em função de a secretaria não possuir o material específico para realizar a cobertura, na ocasião foi utilizado terra: “O material específico seria o entulho ou material moído”, explica.
Afirma no entanto que durante a semana a secretaria comprou 6 mil metros cúbicos de material moído: “É por isso que agora estamos fazendo a cobertura, e para dar o acabamento vamos usar o material recém comprado”.
Questionado se a reforma vai resistir ao período de chuvas, ele diz: “É a nossa esperança. Esse material é muito melhor do que o anteriormente depositado”. Ele afirma ainda que o trabalho será realizado em toda a via.
