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“Não temos e nunca tivemos uma política para o ENEM”, afirma diretora da Educativa

12/12/2012 11h21 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
“Não temos e nunca tivemos uma política para o ENEM”, afirma diretora da Educativa

Com média geral de 642,5 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o colégio Educativa de São Carlos alcançou a maior nota dentre as escolas da cidade. No entanto, a avaliação não pauta a proposta pedagógica da escola: “Não temos e nunca tivemos uma política para o Enem”, afirma Cibele Morales, diretora pedagógica da Educativa, que detalha:

 

“Temos uma proposta pedagógica que visa o desenvolvimento do ser humano. A escola sempre teve um projeto de abrir as mentes, os olhares dos alunos para que eles consigam ver além do que foi escrito; para que eles consigam ver a imagem, a mensagem da sociedade e consigam se aprofundar. Este é um cuidado que a Educativa teve desde o início: criar o cidadão crítico. Mas não ficar somente no chavão: criar mesmo, por meio do incentivo à leitura, aulas de teatro já para os pequenininhos, filosofia desde o fundamental; trabalhamos com valores, com a compreensão de que estamos no mundo e o dividimos com outros; que o mundo não é só nossa vida, nosso período de existência”, explica Morales.

Assim, afirma a diretora, o resultado no Enem é algo natural. Questionada como a proposta pedagógica da escola auxiliava os alunos no exame, ela respondeu: “O Enem é diferenciado do vestibular: é leitura de mundo. E essa leitura de mundo é o projeto pedagógico da Educativa, e não só no Ensino Médio, mas desde que eles entram na escola. Temos aulas e provas de aplicação que tentam integrar conteúdos para que eles consigam articular conhecimentos”, explica.

Reconhecendo a importância do Enem como avaliação para apontar aspectos a melhorar e manter, Morales ressalta: “Começamos a aperceber que começou a virar uma forma de ranquear a escola. Claro que a avaliação é importante, e os responsáveis têm que ter um olhar crítico em relação ao próprio trabalho, ver o que funcionou, o que não funcionou. Mas nunca pensamos no Enem em função de um ranking. Não há, de forma alguma, seleção dos alunos que vão prestar o exame. Alunos nossos que têm dificuldades de aprendizagem também fazem a prova. Nós perguntamos a eles o que eles vão prestar, eles nos passam essas informações, e a partir disso nós vamos orientando quanto a datas, inscrições, mas não temos cursos especiais para isso”, afirma.

Alguns dos alunos não prestam o Enem, diz Morales pois eles desejam prestar USP, FGV, ESPM: “Em alguns anos, alunos com bastante dificuldade de aprendizagem prestaram o Enem. Então isso varia bastante. O que nos interessa é que eles se saiam bem para vida”, afirma.

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