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“O bonito da festa é exatamente a ressurreição”, afirma bispo

29/03/2013 10h48 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
“O bonito da festa é exatamente a ressurreição”, afirma bispo

Domingo, 31, se comemora a Páscoa. Os católicos o fazem se lembrando da crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Segundo o bispo de São Carlos,. Dom Paulo Sérgio Machado, a celebração realizada neste fim de semana está intimamente ligada ao Natal: “A Igreja Católica tem duas grandes festas, e ela se prepara para elas em dois grandes momentos: o Natal, com o Advento; e a Páscoa, com a Quaresma. Para existir a Páscoa precisa haver o Natal”, afirma.

Segundo ele, a celebração da Páscoa é representada no Novo Testamento pela ressurreição de Cristo. Daí o sentida da Semana Santa, em se celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus: “A vitória sobre a morte significa o poder de Deus, que nos possibilita também ressuscitar com Cristo. Todo aquele que crê sabe que Jesus nos possibilita partilhar com ele aquela alegria”, afirma Dom Paulo Sérgio.

Para o bispo Dom Paulo Sérgio, muitas vezes as pessoas se limitam, na Páscoa, a pensar no sofrimento de Cristo, e acham que a Semana Santa termina na Paixão: “Mas o bonito da festa é exatamente a ressurreição, é encontrar o túmulo vazio. E estamos sempre viver esse momento de Páscoa, que significa passagem. Nós temos muitos tipos de passagem: da morte para a vida, das trevas para a luz, e vamos enfrentando essas passagens, que são as páscoas até chegar a grande Páscoa. Então não podemos perder esse sentido da grande festa da Páscoa. Não podemos deixar que os sentimentos meramente humanos se sobreponham aos elementos religiosos”.    

Na Páscoa, afirma o bispo, os judeus comemoram a saída do Egito e a entrada na Terra Prometida: “Jesus vem dar uma nova dimensão a essa passagem, mostrando a realidade da vida eterna, ao mesmo tempo em que ele acena para a realidade de que a vida começa aqui; que o Céu não está dissociado da Terra”.

Segundo o rabino Yonatan Sjezwkis, da Comunidade Shalom, em São Paulo, a Santa Ceia, onde Jesus Cristo se reúne com os apóstolos, retrata uma parte da comemoração judaica da Páscoa (ou Pessach): “Durante a Páscoa nós não comemos alimentos fermentados, farinha, e nem alguns tipos de grãos. Comemos o chamado pão dos pobres, ou Matzá”, diz o rabino. Durante a celebração, as refeições são intercaladas com a leitura da narrativa da fuga dos hebreus do Egito, liderados por Moisés.

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