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“O número de acidentes em São Carlos cresceu muito”, diz corretor

19/01/2013 18h38 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
“O número de acidentes em São Carlos cresceu muito”, diz corretor

Variação do preço de seguros de carro foi de no máximo 10% em 2012, diz Antônio Carlos João, Diretor Regional do Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de São Paulo. “Em relação à mudança no preço de seguro de carro, não houve mudança tão significativa. Alguns carros podemos falar que houve uma variação de 5%, 6%, 10% no máximo. Carros como Pálio, Gol, Paraty, que são os mais visados”, explica o diretor.

“Em relação ao roubo de carro”, diz João, “tivemos uma diminuição significativa. Até maio, junho de 2012 tínhamos, em média, roubo de dois carros por dia; 60, 70 carros em um mês. Esses números diminuíram muito. Pelo que a gente constata, hoje esse  número deve ter caído pela metade”, afirma João, completando: “Mas o número de acidentes em São Carlos cresceu muito. A nossa grande preocupação em questão de acidente é o índice de pessoas alcoolizadas. Há cerca de 3 anos fizemos uma campanha, e acho que as autoridades deveriam pensar muito nisso. E para receber o seguro, a pessoa tem que estar com documentação em ordem e tem que estar sóbria”.

Reportagem do dia 17 de janeiro do jornal Diário de São Paulo mostra um aumento de 138,5% no preço do seguro do Pálio 1.3. Julgando o número exagerado, João diz: “O parâmetro que as seguradoras usam para formar o preço do seguro é o CEP: “De São Paulo para o interior, o preço do seguro vem diminuindo. São Paulo é 100%, Jundiaí já cai para 80%, Campinas cai para 50%, até chegar em São Carlos, Araraquara, que deve ser por volta de 60%. Para o Brasil, a referência é São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo a gente vê que a quantidade de furtos é muito grande. Em Descalvado o seguro é mais barato que São Carlos, por exemplo. Não é bem mais barato, deve dar uma diferença de R$ 100, talvez. Primeiro, por que em Descalvado quase não há acidentes lá como em São Carlos, que dá perda total no carro”.

 

Sobre o DPVAT

“Até um tempo atrás”, ressalta João, “somente 20% das pessoas reclamavam os direitos do DPVAT, que cobre danos físicos, e não materiais. Lembro que começamos uma campanha grande 5 anos atrás. No Sindicato batemos firme nessa tecla. Nós atendemos gratuitamente qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente. E quando dizemos qualquer pessoa, é qualquer pessoa mesmo. Ela tem cobertura. Ela precisa procurar seus direitos. Pois muitas vezes a pessoa sofre um acidente, e gasta um dinheiro sem saber que tem uma cobertura de R$ 2.700. E se ela vier a óbito vai ter uma indenização de R$ 13.500. Às vezes a pessoa não sabe, ou ela cai na mão de um leigo”.

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