Obras de reparo na Geminiano Costa não têm prazo para começar
Após uma semana desde a última chuva forte que caiu no dia 22 de fevereiro, ainda é possível se deparar com os estragos que ocorreram na cidade e os prejuízos.
Um dos problemas ocorridos foi a queda do muro de contenção do córrego do Gregório, na área central, e parte do asfalto da rua Geminiano Costa no cruzamento da rua Dom Pedro II. Desde o ocorrido a Prefeitura Municipal e Defesa Civil interditaram o trecho e desviaram o trânsito.
De acordo com a Prefeitura, a Secretária de Obras Públicas está analisando todos os fatores que implicam na solução do problema para elaborar um projeto de recuperação do trecho e a abertura de licitação para contratação de empresas especializadas. Porém, ressalta que não há prazo estipulado para a finalização do projeto, início das obras e liberação do trânsito.
Com isso os transtornos se tornam comuns e diários nos horários de pico irritando muitos motoristas que precisam passar pelo local, além da preocupação também de pedestres e moradores próximos, pelos riscos que ainda existem no local caso mais chuvas ocorram.
Também não foi possível constatar a presença de nenhum agente de trânsito orientando os motoristas e pedestres que cruzam o trecho.
O especialista em trânsito e ex-professor do Departamento de Transporte da USP, José Bernardo Felex, comentou que a intensidade de chuva somada a outros fatores de estrutura, como deterioração, contribuíram para que ocorressem os estragos.
“O excesso e a pressão da água que se acumulou no local, mais algumas possíveis imperfeições como pequenas rachaduras ou infiltrações, podem ter sido alguns fatores que propiciaram para que a superfície lateral cedesse”, explica Felex.
Mesmo sem informações técnicas e complementares das obras no local, Felex propõe que uma medida emergencial seja tomada pela Prefeitura, após um estudo detalhado de engenharia. Ele cita uma alternativa que poderia ajudar a contenção do terreno com a instalação de estruturas metálicas que sustentem e protejam a área de maiores danos.
“A prefeitura deve estudar meios de conter o desmoronamento e agilizar o processo de reconstrução da obra, evitando maiores transtornos e a liberação do fluxo de veículos no local”, sugere o especialista.
A reportagem do Primeira Página procurou alguns engenheiros da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para que analisassem o local destruído, porém nenhum especialista quis se manifestar sobre o assunto sem conhecer detalhes da obra, como estrutura, materiais utilizados e tempo da obra, entre outros fatores importantes para o diagnóstico de causas e solução do problema.
De acordo com a Prefeitura Municipal, a Secretaria de Obras Públicas está analisando todos os fatores que implicam na solução do problema para elaborar um projeto de recuperação do trecho e a abertura de licitação para contratação de empresas especializadas. Porém, ressalta que não há prazo estipulado para a finalização do projeto, inicio das obras e liberação do trânsito.
Prefeitura tapa valeta onde carro caiu
Na manhã de sexta-feira, 1º, a Prefeitura Municipal providenciou o fechamento de uma valeta aberta no final da rua Treze de Maio, onde um veículo Renault, na noite de quinta-feira, 28, ficou caiu ficando danificado e preso no buraco.
No momento chovia no local e não havia nenhuma sinalização indicando a obra. Segundo informações dos funcionários que trabalhavam no recapeamento, a valeta foi aberta pelo Saae para obras no local.