Obras: Prefeitura ainda estuda tráfego viário da Praça Itália
Com a possível obra de duplicação do viaduto férreo da Praça Itália, a Prefeitura ainda não tem definição da engenharia de trânsito que irá aplicar no entorno da praça, região sul de São Carlos. A informação do secretário municipal de Transporte e Trânsito, Nilson Carneiro, indica que corredores como avenidas Morumbi e Tancredo Neves sofrerão ações do planejamento de tráfego da cidade.
Na avaliação de Carneiro, caso haja demanda de remanejamento por conta de congestionamento e conflito viário, implantações de semáforos e proibição de estacionamento nessas avenidas do entorno da Praça Itália serão feitas pela Prefeitura.
Por enquanto, segundo ele, não há um estudo concreto sobre o assunto. “Nós ainda temos um fôlego de três meses para planejar o funcionamento do trânsito na região”, declara.
Como as propostas de licitação abrem apenas em 6 de fevereiro e os trâmites burocráticos levam pelo menos 20 dias para se ter definida a empresa que vai tocar a obra, a Secretaria de Trânsito do município considera um prazo hábil para consolidar o projeto de reestruturação do tráfego na região.
Como alternativa de vias de fluxo, os moradores da região sul que inclui, Vila Prado e adjacências terão como porta de entrada e saída a passagem pela avenida Morumbi, ao lado do conjunto habitacional CDHU, na Vila Isabel e o pontilhão da rua Itália que cruza com a avenida Joaquim Evangelista de Toledo.
Paralelo aos possíveis transtornos que a obra da Praça Itália poderá causar no trânsito da cidade existe, segundo Carneiro, um projeto para organizar o fluxo de carros na avenida Joaquim Evangelista de Toledo que ganhará ainda este ano o novo hipermercado da Rede Savegnago.
De acordo com o secretário Nilson Carneiro, as opções de tráfego durante a obra da Praça Itália serão reduzidas e cabe à Prefeitura encontrar soluções para os problemas que porventura ocorrerem durante o período. “Parte da equipe de trânsito [os amarelinhos] terá funções estratégicas na orientação do fluxo como, por exemplo, na passagem ao lado do conjunto habitacional CDHU, na chegada à avenida Morumbi onde os carros cruzam por cima da linha do trem”, afirmou.
Ele descarta a colocação de cancela nesse trecho pela dificuldade técnica e custo de implantação do equipamento de segurança de trânsito. “Apenas uma empresa de Santa Catarina faz a cancela e o preço chega a R$ 20 mil. Qualquer defeito, a prefeitura tem de esperar dias para ser solucionado e a manutenção tem custo próximo de R$ 4 mil, é inviável”, declarou. O motorista será orientado por semáforo nessa passagem, garante o secretário.